Foto: Bruno Lira
Conheça MARCELO CÂMARA, Consultor Empresarial e Cultural,
um trabalhador intelectual
que pensa, cria, critica e produz em várias áreas da Cultura.
E é considerado, internacionalmente, o maior especialista em Cachaça.
Desde 2020, Marcelo Câmara não realiza mais trabalhos no campo sensorial:
análises, provas, com ou sem laudos, direção de degustações etc.
Além dos serviços de Consultoria Empresarial e Cultural que presta,
e são oferecidos nas páginas deste site,
vários produtos que ele criou e produziu estão no mercado.
Veja aqui que produtos são esses e como adquiri-los.
Aqui, você vai conhecer os livros do escritor
e o CD, histórico e precioso, que ele idealizou e realizou como produtor fonográfico
com parte da obra, pequena e importantíssima para a Música Brasileira,
de Newton Mendonça (1927-1960), pianista e compositor,
o mais importante compositor da Bossa Nova.
Saiba, também, das obras críticas e de vanguarda de Marcelo Câmara:
sobre a Cultura Brasileira, Ipanema, Newton Mendonça, Cachaçologia e Política;
seus quatro livros sobre Cachaça e a valiosa Biografia de seu pai,
José Augusto da CÂMARA TORRES (1917-1998), jornalista, educador, advogado e político,
lançado após dez anos de trabalho.
E ainda o seu último trabalho publicado: O Verbo e a Lira,
que reúne poemas de Marcelo Câmara, escritos de 1966 a 1989.
O intelectual, o jornalista,
o escritor e realizador.
Culturologia, Culturas, Direitos Culturais.
Jornalismo, Sociologia, Literatura, História, Política,
Humor, Artes, Cachaça, Cacau e Chocolate.
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O VERBO E A LIRA
de Marcelo Câmara
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O VERBO E A LIRA
de Marcelo Câmara
O seu mais recente trabalho já está no mercado
Lançado no início de 2022 o décimo primeiro livro do jornalista, escritor, consultor cultural e empresarial, Marcelo Câmara. Desta vez, e supreendentemente, um livro de poesia – O Verbo e a Lira – que reúne 42 poemas escritos no período de 1966 a 1989, isto porque o autor se apresenta como um "poeta trissexto". O lançamento, em livro físico e livro eletrônico - e-book - é do selo Mais Histórias, pertencente à Mauad, editora que, desde 2001, publica as suas obras, e pode ser adquirido, nas boas livrarias do País e nas plataformas da Internet, como a Amazon, Google Play, Livraria.ME, Martins Fontes Paulista, Estante Virtual, Mauad X, entre outras.
A Apresentação da obra, de 119 páginas, é do consagrado poeta, ensaísta e professor, Jayro José Xavier, que, já em 1973, escrevia sobre a poesia de Marcelo Câmara: “Esta é uma poesia que se preza de suas origens e de sua função. Uma poesia marcada, de um lado, por um forte sentimento do mundo e, de outro, por um domínio quase absoluto do verbo – domínio que, não sendo absoluto, já o revela, ao poeta, consciente de seu ofício, o árduo e enganoso ofício de encantar palavras.”
Em 2021, Jayro retoma a sua análise na Apresentação do livro: “Da leitura dos agora quase 50 poemas de seu livro ressaltam duas coisas. A primeira é a justeza do título. O poeta tem consciência disso e o revela numa epígrafe: ‘O Verbo me anuncia / feliz e menor. / A razão é a Lira’. (...) A segunda decorre em parte da primeira. Na contramão de Drummond, o poeta de Nudez – que escreve, desnudando-se: ‘Não cantarei amores que não tenho / e, quando tive, nunca celebrei’ –, Marcelo se mostra, dominantemente, um lírico amoroso. Sua matéria é o Amor (assim mesmo com maiúscula), não o “nada” do poeta mineiro. (...) De resto, ninguém melhor que Marcelo para falar de poesia. De sua poesia (que é linguagem, mas também metalinguagem). E é o que ele faz, ao destacar como pórtico de seu livro (...) Ali se lê que poesia é, dialeticamente:
medeia de cabelos sufocantes
guilhotina
de
flores”
A capa e o projeto gráfico de O Verbo e a Lira são criações da designer Marcela Petersen.
Adquira este livro
nas melhores livrarias físicas do País, no site da Editora Mauad: http://mauad.com.br/
ou, no formato digital, e-book, nas plataformas: Amazon, Google Play, Livraria.ME,
Martins Fontes Paulista, Estante Virtual, entre outras.
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Conheça a segunda edição, de 2018, revista e ampliada, da obra
CACHAÇA – PRAZER BRASILEIRO
de Marcelo Câmara
UM NOVO LIVRO
"A pequena bíblia da Cachaça"
O MELHOR LIVRO SOBRE CACHAÇA
Tem de tudo: História, Economia, Sociologia, Agroindústria, Antropologia, Linguística, Mercado, Produção, Comércio, Consumo, Artes, Literatura, Folclore, Psicologia Social, Política, Degustação, Humor.
Cultura Brasileira real, farta, diversificada.
Este livro é para quem quer entrar no universo da Cachaça, ter os conhecimentos básicos sobre esta preciosa expressão da Cultura Brasileira. O primeiro livro sobre a bebida nacional dirigido aos apreciadores e àqueles que querem se iniciar na arte de beber uma boa pinga.
(Ed. Mauad, 205 p)
A obra
A segunda edição, revista e atualizada, de Cachaça - Prazer Brasileiro é um “novo livro” relativamente à primeira edição de 2004, esgotada há seis anos. O livro confirma a sua consagrada legenda de ser o melhor livro sobre a bebida. Informa o consumidor sobre as origens e os tipos de Cachaça, os modos de fabricação e a realidade da produção, bem como orienta sobre como identificar, criticar, escolher e beber a genuína Pinga, listando, inclusive, as seis maneiras como o consumidor pode ser enganado. Consolida o conceito de Excelência Sensorial da Cachaça, criado pelo Autor, bem como divulga a Classificação de Cachaças Marcelo Câmara. Nesta segunda edição, todos os temas, especialmente os da História, Sociologia, Economia e os Aspectos Sensoriais da Cachaça, foram aprofundados e ampliados pelo Autor.
O livro é uma cartilha com informações básicas sobre a Cachaça. Ao mesmo tempo, uma bússola a orientar e a ensinar apreciadores e neófitos no assunto: como comprar uma Cachaça de Excelência Sensorial e degustá-la com sabedoria, inteligência e prazer. A obra contém informações sobre o lugar e importância da Cachaça na Sociedade, na História, na Cultura, na Realidade Brasileira; o seu suposto poder afrodisíaco; os bota-gostos que se harmonizam com a bebida; uma análise crítica dos falsos conceitos e considerações sobre a Cachaça, os preconceitos contra a bebida, o por que da perseguição e discriminação que sofreram e sofrem os seus consumidores.
Apresenta as melhores Cachaças do mundo, que constam nos Rankings do Autor. Explica a origem e a trajetória da palavra “Cachaça” e seus derivados, traz mais de mil sinônimos da palavra "cachaça"; as receitas básicas, tradicionais, centenárias, de coquetéis e batidas à base de Cachaça, além de uma batida paratyense de limão, simultaneamente singela, sofisticada e única, denominada Rucu-rucu ou Marcelina.
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Adquira este livro
nas melhores livrarias físicas e virtuais do País
ou acesse o site da Mauad X Editora:
Se preferir a obra no formato livro eletrônico (e-book), acesse as livrarias
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FICHA DE DEGUSTAÇÃO DE CACHAÇAS MARCELO CÂMARA
Autor: Marcelo Câmara
O PRIMEIRO E ÚNICO LIVRO DO GÊNERO NO MUNDO.
VOCÊ O ENCONTRA EM TODAS AS BOAS LIVRARIAS E LIVRARIAS VIRTUAIS DO PAÍS
COMO LIVRO FÍSICO, EM PAPEL, E NO FORMATO LIVRO ELETRÔNICO (e-book).
Degustação de Cachaças só com quem é mestre!
Somente pra quem tem a sabedoria da bebida,
conhece – técnica, científica e culturalmente – a Cachaça!
(Editora Mauad, 157 p)
Marcelo Câmara: mais de meio século de realizações no universo da Cachaça
(Foto: Bruno Lira)
MARCELO CÂMARA CRIOU A PRIMEIRA E ÚNICA
FICHA DE DEGUSTAÇÃO DE CACHAÇAS
Neste livro, onde o nome do Autor está no título, ele explica, didaticamente, quais são as características sensoriais da Cachaça. E justifica por que cada uma delas é importante no edifício sensorial da bebida, no complexo sensorial do destilado nacional. E, também, para você saber se uma Cachaça possui Excelência Sensorial, que a faz superior, rara e preciosa, ou se ela é mediana ou ruim.
Torne-se um degustador que sabe o que diz e prova o que fala. Você vai saber nos dois sentidos da palavra “saber”: conhecer e saborear. E, também “provar” nos dois sentidos da palavra “provar”: beber um pouco e fundamentar o seu juízo.
Ficha de Degustação de Cachaças Marcelo Câmara
Criada, editada e utilizada por aquele que é considerado internacionalmente “o maior especialista em cachaças”, por quem criou as normas e critérios sensoriais para a Degustação da bebida, o primeiro Degustador de Cachaças a se profissionalizar no mundo, com atividade regular e contínua no mercado.
A obra é a primeira a tratar, critica e didaticamente, dos elementos sensoriais do destilado brasileiro.
Trata-se do primeiro instrumento cultural, de um roteiro único, especialíssimo, com base técnico-científica, para você realizar, com segurança, uma degustação consequente e eficaz. Percorrendo todos os passos da Ficha, você irá conhecer a identidade, e avaliar cor/aparência, aroma e sabor da bebida e concluirá se uma cachaça tem Excelência Sensorial, é mediana ou ruim.
A Ficha de Degustação de Cachaças Marcelo Câmara é formada por dezenas de quesitos de análise e avaliação de todos os elementos e características sensoriais da Cachaça que irão construir um julgamento final sobre determinada marca. Cada quesito é explicado e justificado tecnicamente, trazendo as opções para que você escolha a mais justa, fiel e acertada.
Um texto fácil e agradável orienta o leitor para o preenchimento da Ficha. Em seguida, você terá dez Fichas “nuas”, apenas com os quesitos, sem explicações, que você usará para analisar, avaliar e julgar ao degustar dez Cachaças diferentes da sua escolha.
Você nunca mais vai beber uma pinga “mais ou menos”, “que dá pra beber” ou ruim.
Você só irá beber Cachaças de Excelência Sensorial:
de cor e aparência perfeitas, aroma correto e sedutor, sabor próprio, único, delicioso.
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Marcelo Câmara criou as normas e critérios sensoriais para Degustação de Cachaças.
(Foto: Bruno Lira)
(Editora Mauad, 192 p)
CACHAÇAS BEBENDO E APRENDENDO – GUIA PRÁTICO DE DEGUSTAÇÃO
/ DRINKING AND LEARNING – PRACTICAL GUIDE TO TASTING
O PRIMEIRO LIVRO DO MUNDO
SOBRE DEGUSTAÇÃO DE CACHAÇAS
(BILÍNGUE: PORT/INGLÊS)
É o primeiro livro do mundo a tratar dos aspectos sensoriais do destilado brasileiro.
Obra de vanguarda, oferece ao leitor a arte e a técnica de degustar cachaças, todas as informações, dicas e segredos para quem quer conhecer as qualidades e virtudes sensoriais da bebida brasileira, para os que querem saber, com certeza, se uma cachaça tem ou não qualidade superior na cor, no aroma e no sabor. O livro, ao apresentar os valores, conceitos e características de Excelência Sensorial de uma Cachaça, ensina e convida o leitor a degustar com muita informação, inteligência e sensibilidade, a fim de que ele saiba mais, tenha mais sabor e mais prazer. Seguindo um roteiro de degustação passo a passo – da escolha da marca e do copo à avaliação final, passando pela percepção visual, olfativa e gustativa, por todos os seus sentidos – o leitor percorrerá, com segurança, um ritual capaz de revelar uma pinga maravilhosa, uma pinga de Excelência Sensorial, uma pinga mediana e uma pinga ruim. A edição teve o apoio cultural da Cachaça Samanaú, de Caicó, RN.
Com quase duzentas páginas, belo formato portátil, cuidadosa edição bilíngue (português/inglês), primoroso projeto gráfico e ricamente ilustrada com fotos coloridas – Cachaças bebendo e aprendendo contém “fichas de degustação” a serem preenchidas pelo leitor, sob a orientação do autor, considerando os aspectos sensoriais da cachaça e circunstâncias do ato cultural de degustar. Assim o leitor irá se exercitar na arte da degustação e aprender a julgar e selecionar o que beber, com sabedoria e prazer. Registrando as características e a sua avaliação sobre cada cachaça que degustar, o leitor desejará beber novamente as Pingas de Excelência Sensorial e, jamais, será levado a degustar as pingas que julgou “malditas”, terríveis, mal cheirosas e vomitativas.
Um ranking das melhores cachaças e outro das melhores cachaças envelhecidas, ambos construídos pelo Autor, são reproduzidos no livro. A obra traz ainda, pela primeira vez, as originais, legítimas e centenárias receitas dos principais drinques brasileiros feitos à base de Cachaça: a caipirinha, o caju-amigo, a batida de maracujá, a batida de limão, a cachaça com limão, e uma novidade: o Rucu-rucu ou Marcelina, um drinque que homenageia o Autor. Caitriona Kavanagh e Geraldo Cantarino fizeram, em Londres, a versão para o inglês. A designer carioca Marcela Petersen assina o projeto gráfico e as fotografias são de Raimundo Melo e Bruno Lira.
O formato eletrônico deste livro traz um consistente posfácio crítico de Marcelo Câmara sobre a Excelência Sensorial da Cachaça – conceito, processos, ética, cultura. A versão inglesa do posfácio é de Ricardo Gouveia.
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PRIMEIRO E ÚNICO LIVRO
SOBRE O PIANISTA E COMPOSITOR
NEWTON MENDONÇA
CORRIGE A HISTÓRIA E A MÍDIA
(Ed. Mauad, 155 p)
Prefácio de Roberto Menescal
Newton Mendonça foi o primeiro e fundamental parceiro de Tom Jobim.
Tudo sobre a parceria New-Tom, a principal dupla da Bossa Nova.
A única biografia do pianista inovador e genial compositor, o mais importante compositor da Bossa Nova, criador, com Tom Jobim, de Desafinado, Samba de uma nota só, Meditação, Discussão, Caminhos Cruzados, Foi a noite, Só saudade, O domingo azul do mar, entre outros clássicos, hinos da Bossa Nova. Newton também é compositor de uma revolucionária e belíssima obra exclusiva, inédita ou desconhecida em sua grande parte. Na estética da Bossa Nova, foi o seu maior pilar composicional. Definitivamente, ele é o estruturador da Bossa Nova em termos composicionais, quem mais experimentou, ousou, transgrediu e fez vanguarda. É o mais ipanemense dos artistas brasileiros. Neste livro, a vida, a obra e o tempo de Newton Mendonça.
Fim do mistério. Decifrado o maior enigma da MPB. Está nas livrarias, de todo o País, numa iniciativa ousada da Editora Mauad, o primeiro e único livro sobre o pianista e compositor Newton Mendonça (1927-1960), um dos maiores e mais geniais criadores da Música Brasileira, o mais importante compositor da Bossa Nova, primeiro e fundamental parceiro de Antonio Carlos Jobim. Caminhos cruzados - a vida e a música de Newton Mendonça é o primeiro livro do gênero a reunir, num só volume, uma extensa biografia crítica de um compositor e toda a sua obra musical. Em 2001, quarenta e um anos da morte de Newton Mendonça, o lançamento do livro corrigiu a história, informou a mídia e fez justiça, colocando o artista no lugar que sempre deveria estar: entre os grandes compositores da Música Popular Brasileira.
Newton Mendonça é o compositor, entre outros, de clássicos como Desafinado, Samba de uma nota só (a segunda música brasileira mais executada no mundo), Meditação (música exclusiva e integralmente de Newton e letra exclusiva e integralmente de Tom), hits internacionais, todos em parceria com Tom Jobim, além de dezenas de outras composições de sua autoria exclusiva que Marcelo Câmara revela no livro. Newton, quando partiu, aos 33 anos, deixou 43 composições, sendo 25 de sua autoria exclusiva: sambas, choros, canções, sambas-canções, e marchinhas de carnaval. Com Tom Jobim compôs 17 músicas (13 gravadas, 2 inéditas e 2 perdidas) e 1 música com Fernando Lobo. O livro mereceu as melhores críticas da mídia nacional e elogios de estudiosos da Música Brasileira aqui, nos Estados Unidos e Europa.
ESCÂNDALO
O jornalista, ensaísta e consultor cultural Marcelo Câmara, que pesquisa a vida e a obra do compositor desde 1994, é o realizador de toda a pesquisa e o autor da biografia. Para ele, Caminhos Cruzados, ao contar, pela primeira vez, a vida de Newton Mendonça, tratar do seu tempo e interpretar, estética e historicamente, a sua obra, e, ainda, ao revelar a sua produção musical, exclusiva e em parceria, "é um escândalo, no sentido positivo". Ele explica: "O livro destrói uma série de mentiras e invencionices, cristalizadas como 'verdades' na História oficial da MPB, que tentaram omitir, reduzir e corromper a importância do compositor na música brasileira". Segundo Câmara, "esses atentados à verdade histórica, a Newton e à sua arte, como, por exemplo, a tentativa de desconhecê-lo como grande músico e compositor de vanguarda, ou de identificá-lo como 'letrista do Tom' - condição que nunca existiu - são resultado da ignorância e da preguiça intelectual de alguns historiadores, cronistas e críticos de má-fé, despreparados, que agem criminosamente, reproduzindo falsos bordões inconsistentes". Nunca houve um "letrista do Newton" ou um "letrista do Tom". Os dois, pianistas e compositores se revezavam no teclado e repartiam música, letra, e até o banco do piano. A única exceção é a música Meditação, em que Newton é o compositor exclusivo da música e Tom, o compositor exclusivo da letra. Apoiado em rigorosa pesquisa documental e em dezenas de depoimentos, processados em acurado estudo, o biógrafo apresenta Newton Mendonça e a sua música, questiona várias teses e fatos da Bossa Nova, há décadas repetidos, reescrevendo parte da história da estética nascida nos anos 1950, bem como da MPB.
Na biografia A vida, a obra e o tempo de Newton Mendonça, que constrói o livro e ocupa a maior parte do volume, Marcelo Câmara percorre a breve e fértil trajetória do menino pobre, tímido, órfão de pai, nascido no Caxambi, o mais ipanemense dos compositores brasileiros. Na segunda parte do volume, numa espécie de apêndice, as partituras da obra musical de Newton, revelando as belíssimas composições de autoria exclusiva, a maioria inédita, ainda não gravada, bem como todas aquelas feitas em parceria com Tom Jobim, duas dessas também inéditas. No livro estão trinta partituras musicais, descobertas pelo biógrafo até o lançamento da obra.
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Capa do CD não comercial Capa do CD produzido pela Ilha Verde e Albatroz
produzido pela Ilha Verde e a Albatroz e distribuído no mercado pela Nikita
NEWTON MENDONÇA EM CD
O jornalista, escritor e consultor cultural Marcelo Câmara idealizou e produziu, em 2002, o CD Caminhos cruzados – Cris Delanno canta Newton Mendonça (Ilha Verde/Albatroz), único álbum dedicado ao pianista de vanguarda e genial compositor Newton Mendonça (1927-1960), trazendo parte da obra de autoria exclusiva e inédita do artista. Criador de clássicos universais como Desafinado, Samba de uma nota só e Meditação, em parceria com Antonio Carlos Jobim, com quem formou a mais importante dupla da Bossa Nova, Newton Mendonça é compositor de uma obra pequena, proporcional ao tempo que ele viveu, porém fundamental e importantíssima para a Música Popular Brasileira. Ele é o compositor, também, com Tom Jobim, de clássicos como Discussão, Foi a noite, Caminhos cruzados, Só saudade e Azul da cor do mar. O álbum apresenta 14 músicas, sendo: sete composições solitárias de Newton; seis quase desconhecidas, em parceria com o seu primeiro e fundamental parceiro Tom Jobim; e uma com Fernando Lobo. Sob a direção artística e com arranjos de Roberto Menescal, Cris Delanno, uma das nossas maiores cantoras, em interpretações impecáveis, revela canções de grande beleza, onde são identificadas algumas músicas matrizes da Bossa Nova, e joias da Música Popular Brasileira que se construíram a partir da década de cinquenta. O lançamento foi considerado, pelo seu valor de atualização histórica e alto significado cultural, um dos mais importantes fatos da Música Popular Brasileira dos últimos quarenta anos. O disco foi relacionado pelo crítico Tárik de Souza, no Jornal do Brasil, como “entre os melhores do ano de 2001”.
Marcelo Câmara, autor do livro Caminhos cruzados – a vida e a música de Newton Mendonça (Mauad), foi o responsável pela concepção, pesquisa e produção executiva do disco, assinando, ainda, os textos do livreto que acompanha o CD. A produção musical coube a Roberto Menescal, que, à frente de um grupo de excelentes músicos, toca violão e guitarra em todas as faixas. Os arranjos dos metais ficaram a cargo de Flávio Mendes. Em 2003, a Ilha Verde, empresa produtora, de propriedade de Câmara, licenciou o CD para a Nikita Music, que o lançou no mercado nacional, com o título Cris Delanno canta Newton Mendonça, sendo comercializado em todo o País, por dois anos, até 2005. Apesar da excelência e alto valor artístico-cultural do álbum, raro e único registro da obra exclusiva de Newton, Marcelo Câmara não encontrou qualquer apoio público ou privado para viabilizar o show, escrito por ele, que sob sua direção, divulgaria o disco, espetáculo que seria apresentado por Cris Delanno, Roberto Menescal e os músicos que participaram do CD. Marcelo explica que “essa impossibilidade não foi surpresa para ele, porque nunca houve e não há interesse de produtores e patrocinadores em investir em Newton Mendonça, um artista que contraria e destrói uma famigerada e calhorda ‘história oficial da Bossa Nova’, cheia de ficções e mentiras, divulgada e cultuada pela mídia e pelas editoras”. Morto repentinamente em 1960, aos 33 anos, Newton Mendonça, somente em abril de 2008, mereceu, pela primeira vez, numa iniciativa profissional e comercial, um espetáculo mostrando as verdades sobre a sua vida e a sua preciosa obra. O show de uma hora e meia, realizado numa boate, para menos de uma centena de pessoas, aconteceu no Vinicius Show Bar, em Ipanema, “o templo carioca da Bossa Nova”, com o show Caminhos cruzados – a música de Newton Mendonça, estrelado pelo cantor e compositor Alan Vergueiro, sobrinho de Newton, com roteiro, texto, direção, produção e apresentação de Marcelo Câmara (saiba mais na página Eventos, Notícias e Artigos deste site).
Das sete composições de Tom Jobim com mais de três milhões de execuções em todo o mundo, três foram feitas em parceria com Newton Mendonça (Desafinado, Samba de uma nota só e Meditação); uma tem parceria com Vinicius de Moraes (Garota de Ipanema); e as três restantes são de autoria exclusiva de Tom (Wave, Corcovado e Águas de março). Todas as quinze composições da dupla New-Tom foram feitas a quatro mãos, músicas e letras: Newton e Tom fizeram músicas, Newton e Tom fizeram letras. As únicas exceções, desconhecidas até pouco tempo, segundo Marcelo Câmara, foram: o Samba de uma nota só, cuja primeira parte completa, música e letra, foi criação de Newton em 1954, e a segunda parte, música e letra, os dois fizeram juntos em 1958; e a grande notícia das recentes pesquisas de Marcelo Câmara foi a descoberta, documentada, de que toda a melodia de Meditação foi feita exclusivamente por Newton Mendonça, e a letra foi escrita exclusivamente por Tom Jobim.
Repertório desconhecido
Marcelo Câmara estuda e publica sobre Newton Mendonça desde 1994. Depois da biografia crítica do compositor, lançada em maio de 2001, que trouxe informações e teses que desmontam a chamada “história oficial da Bossa Nova”, o pesquisador produziu o CD com músicas raras e inéditas de Newton Mendonça. A rigor, das sete músicas de autoria exclusiva de Newton que estão no CD, duas têm registros pela primeira vez - O mar apagou e Verdadeiro amor - e cinco mereceram gravações anteriores: Nuvem, Canção do Pescador, Canção do azul, Seu amor você e O tempo não desfaz. Estas, porém, constaram em discos de tiragem reduzida, pouco divulgados, no final dos anos cinquenta e início dos sessenta e, hoje, são raridades de colecionadores, permanecendo inéditas para o público. Completam o repertório a brilhante Você morreu pra mim, parceria com Fernando Lobo, lançada em 1952, e mais seis joias da parceria New-Tom: a célebre Caminhos cruzados, que deu título ao CD, a emblemática Só saudade, e, ainda, Brigas, O domingo azul do mar, Incerteza e Teu castigo, quatro preciosas composições quase desconhecidas da dupla.
Newton Mendonça é um compositor de uma obra, pequena e importantíssima para a Música Popular Brasileira, especialmente em relação aos passos que foram dados logo após a sua morte, a 22 de novembro de 1960. Era a consolidação da estética da qual ele foi um dos mestres: a Bossa Nova. Newton deixou 43 composições - sambas, sambas-canções, choros, canções e marchinhas de Carnaval. Destas, 25 são de sua autoria exclusiva. Marcelo Câmara explica que o critério de seleção do repertório pretendeu apresentar não o compositor dos hits internacionais Desafinado, Samba de uma nota só e Meditação, ou das matrizes como Foi a noite ou Discussão, que ele fez com Tom Jobim, mas o genial criador, o pianista ousado, o compositor de vanguarda de belas canções que ele criou solitariamente, sem o seu parceiro quase único. O trabalho de Menescal se baseou nas pesquisas de Câmara, que alcançaram os registros originais em discos de 78 rotações, o acervo e depoimentos da família Mendonça, discotecas particulares e de museus, bem como gravações de Fernando Mendonça, filho de Newton, músico e compositor falecido de enfarto, em 1999, aos 40 anos. Sob a batuta de Roberto Menescal, estão Adriano Souza (piano e teclado), Adriano Giffoni (contrabaixo), Marcio Bahia (bateria e percussão), Sérgio Galvão (saxofone), Dumdum (trompete e flugel) e Bira (trombone).
Música contemporânea
”Original, primoroso, perturbador” – assim Marcelo Câmara qualifica Newton Mendonça, “um artista iluminado que ousou com suas criações revolucionárias, um grande melodista, criador de caminhos inusitados, construtor de harmonias surpreendentes e de engenhosas soluções rítmicas para a época, a segunda metade dos anos cinquenta”. Segundo o crítico, Newton faleceu ainda moço, sem ver sua obra gravada, nem o sucesso internacional da Bossa Nova. “Newton e Tom, juntos e separados, entre outros, criaram e ousaram antes do estilo sintetizar-se e sistematizar-se, emblematicamente, na batida do violão e na voz de João Gilberto”, avalia. “Quem ouvir as quatorze músicas do CD, todas compostas até 1960, irá constatar que Newton Mendonça foi, sem dúvida, uma vanguarda na Música Popular Brasileira do seu tempo. E mais: o ouvinte irá verificar que a excelência e a novidade permanente de sua música, atualizada nos arranjos de Menescal, fazem com que o ipanemense Newton Mendonça continue sendo um compositor surpreendente, contemporâneo, artista de uma obra eterna” – explica Marcelo Câmara. Para ele, “Caminhos cruzados é um CD que, em função do seu repertório e do tratamento dado pelo Menescal e pela Cris, já nasce clássico”. Um registro histórico importante está na regravação de Canção do Pescador, composição de Newton Mendonça, que vence, em dezembro de 1960, a Festa da Música Popular, no Guarujá, SP, promovido pela TV Record, primeiro festival de MPB de âmbito nacional realizado no País. Mas Newton havia morrido doze dias antes. No encarte ilustrado e colorido que acompanha o CD, editado com paisagens de Ipanema e as raríssimas fotos de Newton, uma cronologia da sua vida e obra, a história e a letra de cada música, e os comentários de Marcelo Câmara sobre as faixas do disco.
(Conheça mais sobre Newton Mendonça visitando a página Artigos deste site.)
Para adquirir o CD Cris Delanno canta Newton Mendonça,
raríssimo, fora do mercado, por R$ 290,00, c/ frete incluído,
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Livro de Mário Peixoto e Marcelo Câmara,
de 1999, teve a sua primeira e única edição
esgotada em menos de dois meses.
É o primeiro e único dicionário de Ipanema.
Tudo sobre a história, a vida e as personalidades,
do bairro mais belo e charmoso do Rio.
Obra esgotada
compre este livro nos bons sebos ou no site
www.estantevirtual.com.br
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Primeiro livro de Marcelo Câmara
está com as suas duas edições,
lançadas em 1985 e 1986, respectivamente,
esgotadas desde 1987.
Sociologia, Antropologia, História,
Jornalismo, Folclore, Estética e Artes.
Obra esgotada
compre este livro nos bons sebos ou no site
www.estantevirtual.com.br
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Conheça o perfil profissional de Marcelo Câmara
como criador, produtor, crítico e historiador na área da Música
clicando AQUI