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Foto Paraty Sta. Rita.jpg

                                                                                                                (Foto: www.explorerdrive.com.br - Acervo Marcelo Câmara)

 

 

Paraty, a terra  da Cachaça

 

Patrimônio Mundial da Humanidade

 

 

Paraty é um dos mais belos e fascinantes sítios da Terra. Cidade do mar, lugar de sonhar, de criar e de amar, possui o mais harmonioso e perfeito conjunto arquitetônico colonial do País, uma esplêndida História social e econômica, uma Cultura Popular exuberante, tesouros que a sua Gente preserva e cultua com amor e orgulho.

 

Em 1945, o seu Sítio Histórico foi considerado Monumento Estadual; em 1958, o "Conjunto Arquitetonico e Paisagístico da Cidade de Paraty" no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, e no Livro de Belas Artes, do Instituto Histórico e Artístico Nacional - IPHAN; e em 1966, o município inteiro foi convertido em "Município Monumento Nacional". Atualmente, Paraty é Patrimônino Mundial da Humanidade, título concedido pela UNESCO-ONU. Além do precioso e único patrimônio arquitetônico-urbanístico do Centro Histórico, Paraty possui uma deslumbrante baía, um litoral belíssimo com 50 ilhas e 44 praias. Dois terços do seu território é formado de Mata Atlântica intacta, transformados em parques nacionais, áreas de proteção ambiental e reservas ecológicas. Nelas, trilhas históricas, cachoeiras, santuários marinhos, paisagens edênicas.

 

Um rico e variado calendário de eventos culturais movimenta Paraty durante todo o ano, atraindo milhares de brasileiros e turistas de todo o mundo. Construída ao nível do mar, no início do século XVII, Paraty foi a primeira cidade planejada do Brasil. Primeira, também, a conquistar a sua emancipação política através de uma revolta popular (1660-7). E, ainda, a primeira a ter um código de posturas urbanas (1803). Porto e porta do antigo Caminho do Ouro nos séculos XVII e XVIII, acesso dos colonizadores, dos que procuravam os metais preciosos e por onde saía toda a riqueza do interior do Brasil, Paraty é o mais tradicional e célebre centro produtor de Cachaça do mundo, exibindo cerca de 450 anos de cultura, arte e excelência na fabricação da melhor Pinga artesanal.

 

Na segunda metade do século XVI, Paraty já produzia Cachaça e, logo depois de 1600, a palavra "paraty" já era sinônimo, em todo o mundo, não apenas de "Cachaça", mas de "aguardente de cana-de-açúcar de qualidade superior", valendo, no mínimo, o dobro do preço das outras cachaças fabricadas na Colônia. No Brasil Colônia, havia dois destilados da cana-de-açúcar: a aguardente de cana ou aguardente da terra, a jiribita ou jurubita (e outras variações), que disputava com a aguardente do Reino, a bagaceira, e "paraty", uma aguardente superior, que custava de duas a três vezes o preço da aguardente comum. No Império, quando começava a se generalizar o uso da palavra "Cachaça",  vocábulo da língua portuguesa falada no Brasil (do espanhol "cachaza", uma bagaceira barata, inferior, popular) continuavam a existir dois destilados da cana: a Cachaça (antiga aguardente, já conhecida como "pinga" e "caninha") e "paraty", uma Cachaça superior, mais cara e mais rara. A cachaça de Paraty foi moeda para comprar escravos, transacionar ouro, pedras preciosas e café, além de ser bebida requintada nas mesas das elites. Em 1777, Paraty possuía 70 engenhos de cachaça; na década de 1790, contava com 100 fábricas de aguardente; em 1846, estavam registrados junto ao fisco 64 senhores de engenhos de aguardente, a maioria deles com mais de um alambique em funcionamento; em 1863, Paraty somava 150 fábricas de destilação.

 

Hoje, menos de dez engenhos estão em atividade em Paraty, produzindo a melhor Cachaça que existe. O regime e o processo artesanais de fabricação da cachaça paratyense não admite interferência de nenhum produto químico artificial, nenhuma ação que acelere ou retarde os processos naturais de transformação do caldo da cana-de-açúcar. Tudo acontece no tempo certo, no ritmo da vida. Artesanal do plantio da cana ao envelhecimento da pinga, em Paraty o processo de produção artesanal é maximizado, é levado às últimas conseqüências. Com mais de quatro séculos de tradição continuada, a fabricação artesanal da cachaça paratyense atinge a mais radical pureza e ortodoxia, chegando às raias do sagrado. Nenhuma substância, elemento ou procedimento estranho ao universo rural e telúrico do engenho é admitido. Alquimia, mística, magia, segredos, uma delicada tecnologia artesanal é transmitida de pai para filho, de geração a geração, confirmada e aperfeiçoada pela pesquisa científica contemporânea.

 

A Cachaça de Paraty recebeu, em 2007, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI - o Certificado de Indicação Geográfica - IG, na modalidade Indicação de Procedência - IP. Isto é, o direito exclusivo de somente as Pingas fabricadas no município exibirem em seus rótulos um selo com a indicação: "Cachaça de Paraty", seguida da expressão "Indicação de Procedência". Somente as cachaças fabricadas em Paraty podem usar o nome geográfico "Paraty" em seus rótulos. O registro, o primeiro concedido pelo INPI a uma cachaça, consagrou mais de quatrocentos anos de história de uma bebida que antes de se chamar "Cachaça" foi chamada de "paraty", quando já era a melhor quanto à excelência sensorial. Ainda hoje, a Cachaça de Paraty continua única, insuperável, sem similares, sendo feita artesanalmente com os mesmos fundamentos e segredos exclusivos e invioláveis que fazem dela um produto diferenciado na cor, no aroma e no sabor.

 

Há mais de quatro séculos, a bebida denominada "paraty" gera riqueza, arte, beleza, é centro difusor e polarizador de Cultura nas suas mais diversas áreas e expressões. A Indicação de Procedência (IP) da Cachaça de Paraty a distingue de outras cachaças. Mais que uma impressão digital, é uma carteira de identidade para o produto, proclamando a sua origem, o lugar onde ela é feita. Com ela, a Cachaça de Paraty tenta se proteger das fraudes, garante e aumenta o seu valor agregado. A ela está conferido um diferencial de mercado, em função das características e da cultura própria do seu local de origem, preservando-se as suas belíssimas particularidades. A IP também incentiva novos investimentos, elevando o padrão tecnológico dos engenhos, multiplicando os empregos e favorecendo o Turismo. Paraty sempre se distinguiu pela qualidade insuperável, jamais pela quantidade, pela grande produção. E Paraty continua, com uma modesta produção de cerca de 400 mil litros anuais, a fabricar a melhor Cachaça do mundo, cachaça de caráter, primorosa, quimicamente perfeita, de aroma rústico e sedutor, sabor pleno e inigualável.

 

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Desde 2020, Marcelo Câmara não realiza mais trabalhos  no campo sensorial:

análises, provas, com ou sem laudos, direção de degustações etc.

 

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Armazém Paraty sobrado foto customizada.jpg

Criação de Marcelo Câmara  sobre desenho de Patrícia Sada

     do livro Paraty - Traçados de um Centro Histórico.

Cachaça de Paraty Selo IP B.gif
Cachaça de Paraty Selo IP.jpg

 

 

 

 

 

Visite a página CACHAÇA deste site

para saber quais são os tipos de Cachaça

o que é a Excelência Sensorial da Cachaça,

e conhecer os Rankings de Marcelo Câmara,

onde estão as melhores Cachaças do mundo.

 

 

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TESOUROS PINGOFÍLICOS

 

Marcelo Câmara

possui o maior acervo histórico, tecnológico, econômico e sociocultural acerca do universo da

CACHAÇA DE PARATY.

São cerca de quinhentos quilos de publicações, fotos, gravuras, manuscritos, artefatos, objetos de engenho e de bares/vendas/armazéns e bodegas, peças de maquinário, fitas eletromagnéticas, discos, CDs, garrafas e garrafões do destilado paraty. Conserva, ainda, barrrilete, paróis e pequenas dornas, originários da década de 1950 e outros mais recentes. 

 

Marcelo Câmara

construiu e é proprietário, da única, mais rica e mais completa

Coleção de Rótulos de Cachaças de Paraty, RJ.

Construída desde a infância, ela é resultado da reunião da sua própria coleção com a que recebeu de seu pai, José Augusto da Câmara Torres (1917-1998), e de outras presenteadas por alambiqueiros, destiladores, lavradores e comerciantes do Município; de conjuntos que adquiriu de cidadãos paratyanos e não paratyanos. Possui centenas deles, certamente todos, desde o primeiro rótulo impresso, desenhado e pintado à mão,  logo após serem editadas as primeiras normas, no início da década de 1930, que criaram as identificações em papel que deveriam, obrigatoriamente, etiquetar a bebida. Todos os exemplares ele conserva em papel e digitalizados com a sua marca d'água pessoal.

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Cachaça

Coqueiro marca 1.png

de Paraty  RJ

 

P'ra quem sabe

 

 

Coqueiro selo MAPA.jpg
Coqueiro rótulo preto 2021.jpg

 

 

 

A melhor pinga: sedutora no aroma, sabor pleno, um prazer inigualável."

                                                                                                                                                                           Marcelo Câmara


Rótulo
Dona Santa: a Corrêa que se tornou matriarca dos Mello.
(Acervo da Família Mello)

 


Rótulo
O grande mestre alambiqueiro Antonio Mello

moendo cana no Engenho da Boa Vista.

(Acervo da Família Mello)

 

 

Por que a Coqueiro é a melhor?

Quem faz a   Coqueiro ?


Coqueiro é fabricada por Eduardo José Mello, o Eduardinho, na minha opinião, o melhor alambiqueiro em atividade no País, aquele que sabe fazer a melhor cachaça. Por quê? Porque Eduardinho, além dos seus talentos, é filho da quituteira Coletta Bertino Vasconcellos Mello e do mestre alambiqueiro Antônio Mello (*1921 - †1994), neto de outro bamba do alambique, José Mello, criador de pingas célebres, marido da Dona Santa, Maria Emília Corrêa de Mello. Esta era filha do alferes e comendador Domingos Feliciano Corrêa, o legendário consolidador e modernizador, no final do século XIX, da Fazenda Boa Vista, a bicentenária Fazenda do Engenho, onde a paratiense Júlia Mann, mãe do genial Thomas Mann, viveu a primeira infância. Os ancestrais dos Mello são fazedores de pinga em Paraty desde o século XVIII.

 

Eduardinho é o primogênito dos Mello, herdeiro e detentor das artes, de toda a sabedoria que os Mello acumulou em mais de trezentos anos de alambicadas, ciência que ama, preserva e desenvolve com responsabilidade atávica. Estudioso, disciplinado, dedicadíssimo ao belo ofício de fermentar e destilar o "espírito" da cana, de inventar divina cachaça, Eduardinho nasceu e cresceu no vetusto solar da Boa Vista, à beira-mar, pescando e caçando, correndo na casa sobradada e pelo engenho térreo, ouvindo as conversas dos destiladores, aprendendo, com o pai, os segredos e mistérios da fermentação natural e mágica da cana, o processo lento e correto, a alambicagem certa e exata, no ritmo da vida e das marés à porta do engenho, na música dos pássaros da Mata Atlântica.

 

Atualmente, o alambiqueiro Eduardo Mello é quem melhor personaliza o modo paratyense de fazer cachaça. Nele estão sintetizados 450 anos de tradição e excelência. A marca Coqueiro foi adquirida por Eduardinho, na década de 1980, de Ormindo M. Brasil. Eduardinho não só manteve a excelência da Coqueiro, mas a elevou ainda mais, aperfeiçoando a sua química, mantendo o seu perfume e sabor inigualáveis. As Famílias Alvarenga e Corrêa, raízes alambiqueiras dos Mello, fazem Cachaça em Paraty, de geração a geração, desde o Século XVIII.

 

Marcelo Câmara

 

 

Casa da Fazenda Boa Vista.jpg

A legendária sede da Fazenda da Boa Vista,

casa do Século XVIII.

do Comendador Domingos Feliciano Corrêa,

bisavô de Eduardinho. (Acervo da Família Mello)

 

 

 

 

Eduardinho e Dudu.jpg

 O arquiteto Eduardo Calegario Mello, Dudu,
primogênito de Eduardinho e Ângela,
futuro herdeiro na arte de fazer cachaça, abraça o pai,
fabricante da Coqueiro.
(Acervo da Família Mello)

 

 

 

 

Cada

Coqueiro marca.png

é uma obra de arte.

Uma emoção, um prazer para cada momento.

 


Coqueiro é a "Cachaça do Brasil", uma autêntica e legítima "Paraty", uma "Cachaça de Paraty": puríssima, primorosa, perfeita. Uma sabedoria, ciência, arte, técnica com mais de quatrocentos anos. Artesanal, telúrica, atávica. Solar, tropical, sensualíssima. Cristalina, translúcida, brilhante. Cheiro de cana, de cana pisada pelo burro, remete a memória olfativa do degustador ao ambiente do engenho, à rapadura, ao melado, ao manuê de bacia, bolo caseiro feito com melado. Gosto de cana, só de cana, apenas e plenamente cana. São seis os tipos da Coqueiro, seis obras de arte: Tradicional, Prata Armazenada, Envelhecida, Ouro Premium, Extra Premium e Azulada
 

Peça a Coqueiro nos seus cinco tipos
Tradicional, Prata Armazenada, Envelhecida, Ouro Premium, Extra Premium e Azulada
E as suas variações compostas (licores):
Gabriela, Caramelada, Banana, Abacaxi, Coco e Morango
no endereço www.cachacacoqueiro.com.br/contato
pelos e-mailscontato@cachacacoqueiro.com.br e emello@gmail.com
ou pelos tels. 24-3371-0016 e 24-99934-3430

 

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Foto: Bruno Lira

 

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Corisco marca.png

de Paraty, RJ

Cachaça de verdade
 

Aníbal 16.12.20.jpg

Mestre Annibal Gama: ética, dedicação e competência.

(Foto Jornal do Brasil - Acervo Marcelo Câmara)

 

 

 

 

Corisco Prata rótulo 2021.jpg
Maria Gama.jpg

Maria da Glória Silva Gama, "Rainha da Corisco", viúva de Anníbal Gama, 

é a matriarca da família que fabrica a melhor Cachaça do mundo.

(Foto: Aníbal Gama Júnior - Acerbo Marcelo Câmara)

 

 

 

 

 

Luiz Gama no engenho 2019.jpg

                                                                              Luis Otávio Silva Gama, filho e herdeiro de Annibal Gama, alambiqueiro da Corisco,

                                                                              faz uma prova na cuia da Cachaça do tipo Armazenada

                                                                              para Armando Rosário, o maior mixologista de bebidas dos EUA,

                                                                              leitor e aluno de Marcelo Câmara, em visita ao Engenho, em 2018.

                                                                                           (Foto: Armando Rosário - Acervo Marcelo Câmara)

                              

 

"Pinga pura, forte, deliciosa, a Corisco é marcante como um grande e verdadeiro amor."  

 

                                                                                                                                                                                                                                   Marcelo Câmara

 

                                                                                                                                                                                                                                                                         

Corisco marca.png

UMA HISTÓRIA DE AMOR E SABOR


Corisco é outra cachaça de Paraty, de excelência sensorial, do mesmo nível que a Coqueiro. Ela surgiu na década de 1950, do artesanato de Werneck Aquino de Barros, falecido por volta de 1990. Em 1977, Annibal Luiz Gama (*12.9.1932 - †18.12.2007) adquiriu a marca de Werneck e passou a produzi-la, restabelecendo a tradição alambiqueira de uma família que fabrica cachaça desde o Século XVIII, assim como os Corrêa e os Alvarenga, ancestrais dos Mello na cadeia hereditária e consangüínea da pinga de Paraty. Aníbal era filho de Otávio Gama (*16.9.1880 - †19.12.1962) e da sua segunda mulher, a saudosa Dona Filhinha, Maria dos Remédios da Silva Gama. Otávio Gama foi o patriarca de nobre clã, cidadão honorabilíssimo, meu primeiro amigo em Paraty, uma bela e grande amizade que se iniciou em 1954, eu com quatro anos, ele com setenta e quatro. Otávio, pai de mais de duas dezenas de filhos, fora alambiqueiro na legendária Fazenda Graúna na década de 1930, onde se produziram duas célebres cachaças de Paraty, ambas desaparecidas na década de 1960: Graúna e Labareda. Sob as bênçãos do amigo Antônio Mello, Aníbal Gama preservou a tradição e a qualidade da Corisco, reinventou-a, consolidando, definitivamente, a sua excelência, como uma das mais preciosas pingas do mundo.

 

Aníbal era um artesão que primava pela honestidade, competência e dedicação, da moagem ao destilo. Fabricada no Sítio do Corisco, a quinze minutos do Centro Histórico de Paraty, a Destilaria Corisco de Paraty Ltda. mantém uma qualificada produção anual de apenas 100 mil litros, vendida quase toda no município de Paraty. Com a partida de Aníbal, dois dos seus quatro filhos com Maria da Glória, o substituíram na arte de fazer cachaça. Luiz Gama, herdeiro da sabedoria centenária dos Gama, passou a destilar com o mesmo primor e esmero do seu amado pai, o mestre Aníbal, que lhe ensinou o ofício. E o seu irmão, Cláudio Gama, continuou responsável pela comercialização do produto. Pinga forte, deliciosa, de sabor rústico, marcante, aroma selvagem de pura cana, a Corisco, ao lado da Coqueiro, está no topo das poucas e raríssimas marcas de cachaça com Excelência Sensorial. A Família Gama, nos seus múltiplos ramos e em gerações sucessivas, faz Cachaça em Paraty desde o Século XVIII.


Corisco Prata – Tradicional (46% vol) é a "Cachaça pessoalmente", nova, branca, crua, fresca. Uma Cachaça solar. Eis a minha Cachaça preferida. A bebida da minha infância, juventude, da minha vida inteira. Cachaça forte, plena, prenhe de luz, brilho, aroma e sabor. Caráter, personalidade, individualidade, identidade. Representa, fielmente, a típica e quatro vezes centenária Cachaça de Paraty, a “Paraty” conhecida em todo o mundo desde o ano de 1600. Ela não foi armazenada, não "descansou", em recipiente de madeira quase neutra, como o amendoim, o jequitibá-rosa e o freijó. Dias ou poucas semanas após ter nascido, ter pingado na ponta do alambique, foi engarrafada. Cor, aparência, aroma, textura e gosto da verdadeira e secular "paraty" tropical, praiana, dos gramados, insular, assobradada, campesina, das várzeas, roceira, da fazenda, do engenho. E, simultaneamente, da Mata Atlântica, perfeita para o clima ameno e mesmo ao frio dos morros e das serras. A Corisco Prata é Cachaça de Excelência Sensorial máxima, a melhor do mundo nessa categoria de “Cachaça sem adjetivos”, nova, fresca, crua, que dignifica o slogan da marca Corisco: Cachaça de verdade. Aperitivante, extraordinária, rústica, a insuperável Cachaça de Paraty, Excelência Sensorial desde o do Século XVII. Máxima exuberância sensorial. E, também, ideal para a Caipirinha, o Rucu-rucu ou Marcelina, para as batidas de frutas e outros drinques à base de Cachaça.

 

Corisco Ouro – Armazenada (45% vol) é a “Cachaça descansada”, nova, que começou a amadurecer, e tem a cor amarelo tênue, decorrente e com a marca silvestre da madeira ao final do gole, resultado de um repouso no carvalho europeu tropicalizado, adaptado às condições brasílicas, tropicais, paratyenses. No entanto, não há envelhecimento, que é outro processo, mas apenas armazenamento, descanso, em lenho curtido, resultando pequenas alterações na cor e no sabor. A Corisco Ouro preserva o aroma sublime e o gosto singular da Cachaça de Paraty, da “Paraty amaciada” pelo carvalho tropicalizado, antigo de sucessivas hospedagens da bebida. Essa maciez se dá com o canto dos pássaros e o ritmo das cachoeiras, sob a sombra da Mata Atlântica, das igrejas e casarões da Cidade colonial, da bela e colorida Cidade do Mar e do Amor. Trata-se de uma Cachaça amenizada no teor alcoólico, na natural e excitante acidez, mantendo o aroma do engenho, do bagaço da cana moída, e o gosto único da Cachaça de Paraty: forte, autêntica, consistente, sensual, verdadeira. Como a Corisco Prata, a Corisco Ouro é uma Cachaça com a mais alta qualidade e equilíbrio químico, e magnífico, insuperável status sensorial.

 

Marcelo Câmara

 

Werneck Aquino de Barros Corisco.jpg

Werneck Aquino de Barros, criador da Corisco,
ao lado de uma prensa de farinha,

na sua fazenda em Paraty.

(Foto Fernando Lemos Jr. - Acervo Marcelo Câmara)



Peça a Corisco nos seus tipos
Prata (Tradicional ou crua/fresca), e Ouro (armazenada/descansada)
e as suas variações compostas (licores):
- cachaça c/ banana e caramelada (cachaça c/ melado) –
pelo e-mail annibaluiz@oi.com.br
ou pelos tels. 24-3371-0894, 24-3371-0893, 24-99992-8618 e 24-99999-9882.

 

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MC foto para impressão.jpg

Para Marcelo Câmara, Corisco e Coqueiro,

ambas de Paraty, RJ,
são as melhores cachaças do mundo.

(Foto: Bruno Lira)

 

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Marca de Paraty, a Engenho D'Ouro, Cachaça de Excelência Sensorial, também é uma da poucas cachaças de Execlência Sensorial.

Foi criada por Norival Carneiro, nascida na década de 1990, uma herança do seu pai, o saudoso e querido Francisco Carneiro,

Seu Chiquinho, na localidade "dos Penha", a nove quilômetros do Bairro Histórico, à margem da Estrada-Parque Paraty-Cunha.

Seu Chiquinho fazia “Cachaça doméstica”, apenas para consumo dos amigos e vizinhos, seguindo a tradição,

"a maneira paratyense de fazer Cachaça". Norival recebeu o legado, criou a empresa e a marca.

A Engenho D'Ouro fabrica todos os tipos de Cachaça. Com a consultoria do químico Ricardo Zaratinni,

começou a produzir, em 2020, a primeira Cachaça brasileira "destilada à vácuo". Vale a pena degustar.

Engenho D'Ouro 3 tipos.jpg

                       Tipo PRATA                                                                               AZULADINHA                                                                      OURO ENVELHECIDA

              Armazenada em tanques                                                       Destilada com folhas de                                                             em barris de carvalho

                        de aço inox                                                                                  tangerina                            

                       

Engenho D'Ouro 3 tipos A.jpg

         ENVELHECIDA                                                                                              CARAMELADA                                                                                              GABRIELA

   em barris de jequitibá                                                                               Cachaça com melado                                                                              Cachaça com cravo

                                                                                                                                                                                                                                     e canela

Engenho D'Ouro logo.png

Ouro Líquido

de Paraty para o mundo

 

A Destilaria Engenho D’Ouro fica num lugar encantador, de muita beleza e frescor, muito verde, água, rios e cachoeiras,

flora e fauna riquíssima, clima tropical úmido, ameno, ora temperado. Em plena Mata Atlântica, na localidade “dos Penha”,

ao pé da Serra de Paraty, entre o mar e a floresta. A Serra de Paraty está dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina,

uma das áreas ambientais brasileiras protegidas por Lei, integrante da Serra do Mar.

 

 

Engenho D'Ouro slogan.png

 

 

No pé da home do site da Cachaça Engenho D’Ouro,

no endereço  http://www.engenhodouro.com.br/site.php

clique e veja três vídeos interessantes:

 

1) Os Engenhos de Chiquinho Carneiro. Homenagem ao saudoso Sr. Chiquinho Carneiro (Francisco Carneiro), agricultor, produtor de farinha, que começou a fazer Cachaça, da maneira paratyense, apenas para o consumo da família, amigos e vizinho. Ele foi o início de tudo, o inspirador da destilaria artesanal Engenho D’Ouro. Sr. Chiquinho é o pai de Norival Carneiro, produtor da Cachaça Engenho D’Ouro;

 

2) Cachaça Engenho D’Ouro. Um vídeo feito pela Glitz, TV de Canal a cabo argentino, acerca da produção artesanal da Engenho D’Ouro;

 

3) Paraty, a cidade da Cachaça. Um terceiro vídeo, curto, também, sobre o modo de produção da Engenho D’Ouro, feito pela Produtora Mira e Clica, com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

 

 

Endereço da Destilaria Artesanal Engenho D'Ouro

Estrada Paraty-Cunha, N` 7833, Km 8

Penha

Paraty, RJ

23970-000  Brasil

                     

Latitude: 23 graus 12’ 50,’’

Longitude: 44 graus 47’ 34,2 W

 

Contatoatendimento@engenhodouro.com.br

55 (24) 98858-4212

55 (24) 99832-7339

 

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Desde julho de 2020, Marcelo Câmara não realiza mais Análises ou provas Sensoriais

 (com ou sem Laudos Técnicos), nem dirige Sessões de Degustação de Cachaças.