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Dezembro de 2021

 

O VERBO E A LIRA

NAS LIVRARIAS E NA INTERNET

O DÉCIMO PRIMEIRO LIVRO DE MARCELO CÂMARA

 

Já está nas livrarias físicas e virtuais (plataformas da Internet), o décimo primeiro livro do jornalista, escritor, consultor cultural e empresarial, Marcelo Câmara. Desta vez, e supreendentemente, um livro de poesia – O Verbo e a Lira – que reúne 42 poemas escritos no período de 1966 a 1989. Isto porque o autor se considera "um poeta trissexto". O lançamento, em livro físico e e-book, é do selo Mais Histórias, pertencente à Mauad, editora que, desde 2001, publica as obras do autor, e pode ser adquirido nas boas livrarias do País, nas plataformas da Internet.

 

A Apresentação da obra, de 119 páginas, é do consagrado poeta, ensaísta e professor, Jayro José Xavier, que, já em 1973, escrevia sobre a poesia de Marcelo Câmara: Esta é uma poesia que se preza de suas origens e de sua função. Uma poesia marcada, de um lado, por um forte sentimento do mundo e, de outro, por um domínio quase absoluto do verbo – domínio que, não sendo absoluto, já o revela, ao poeta, consciente de seu ofício, o árduo e enganoso ofício de encantar palavras.”

 

Em 2021, Jayro retoma a sua análise na Apresentação do livro: “Da leitura dos agora quase 50 poemas de seu livro ressaltam duas coisas. A primeira é a justeza do título. O poeta tem consciência disso e o revela numa epígrafe: ‘O Verbo me anuncia / feliz e menor. / A razão é a Lira’. (...) A segunda decorre em parte da primeira. Na contramão de Drummond, o poeta de Nudez – que escreve, desnudando-se: ‘Não cantarei amores que não tenho / e, quando tive, nunca celebrei’ –, Marcelo se mostra, dominantemente, um lírico amoroso. Sua matéria é o Amor (assim mesmo com maiúscula), não o “nada” do poeta mineiro. (...) De resto, ninguém melhor que Marcelo para falar de poesia. De sua poesia (que é linguagem, mas também metalinguagem). E é o que ele faz, ao destacar como pórtico de seu livro (...) Ali se lê que poesia é, dialeticamente:

medeia de cabelos sufocantes

guilhotina

de

flores”

 

A capa e o projeto gráfico de O Verbo e a Lira são criações da designer Marcela Petersen.

O Verbo e a Lira capa em celular....jpeg

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DESDE 2004,  A LEI MUNICIPAL DE PARATY Nº 1414,

PLENAMENTE EM VIGOR,

QUE DENOMINOU "CASA DA CULTURA CÂMARA TORRES"

A CASA DA CULTURA DA CIDADE,

NÃO É CUMPRIDA.

 

O PREFEITO DE PARATY

CONTINUA, IMPUNEMENTE, VIOLANDO

AS CONSTITUIÇÕES FEDERAL E ESTADUAL,

A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE PARATY

E COMETENDO CRIME DE RESPONSABILIDADE

E ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

 

A CÂMARA MUNICIPAL DE PARATY

CONTINUA, IMPUNEMENTE, VIOLANDO

AS CONSTITUIÇÕES FEDERAL E ESTADUAL,

E A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE PARATY,

E O SEU PRESIDENTE COMETE ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

 

A ASSOCIAÇÃO PARATY CULTURAL,

ONG QUE ADMINISTRA A CASA DA CULTURA CÂMARA TORRES,

CONTINUA, IMPUNEMENTE, COMETENDO CRIMES E DELITOS CÍVEIS,

COM A CUMPLICIDADE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PARATY.

 

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CONTINUA SENDO LUDIBRIADO, ENGANADO,

DESMORALIZADO E ACHINCALHADO,

VÍTIMA DE CRIMES E DELITOS CÍVEIS,

PRATICADOS PELO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE PARATY

E PELA ASSOCIAÇÃ0 PARATY CULTURAL.

 

HÁ DEZENOVE ANOS, O POVO DE PARATY,

A ORDEM JURÍDICA, A DEMOCRACIA, A MEMÓRIA DE CÂMARA TORRES,

VÊM SENDO OFENDIDOS INSTITUCIONALMENTE.

 

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                   Casa da Cultura Câmara Torres: sobrado do Século XVIII, um dos mais valiosos prédios do Bairro Histórico de Paraty.

                       (Foto: Site da Casa da Cultura Câmara Torres)

Quadro-para-a-CCCT que está no site.jpg

Agosto de 2020

 

MARCELO CÂMARA LANÇA SEU DÉCIMO LIVRO:

CÂMARA TORRES – VIDA E OBRA

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Após cerca de dez anos de trabalho, Marcelo Câmara lançou o livro CÂMARA TORRES – VIDA E OBRA, um projeto nascido na juventude e que o jornalista e escritor somente agora conseguiu realizar. Na forma digital, composto de vinte e oito capítulos, a obra narra, tenta compreender e interpretar, a vida de seu pai, José Augusto da CÂMARA TORRES (1917-1998). Originalmente, o lançamento da obra estava previsto para junho de 2017, quando foi celebrado o Centenário de Câmara Torres, jornalista, educador, advogado e político. 

 

A redação e edição do texto foram realizadas nos intervalos, entre as múltiplas tarefas profissionais do autor, e sofreram curtas e longas interrupções, em virtude dessas obrigações e de outros deveres e ocorrências. A biografia pode ser lida na tela do computador, tablet, celular ou outro meio, clicando-se no título de cada Capítulo, quando e na ordem que o leitor desejar, aleatoriamente. O texto foi construído em tópicos e em pequenos parágrafos, a fim de facilitar a leitura eletrônica de uma extensa e riquíssima vida de um verdadeiro, probo e ilustre Homem Público, obedecendo a uma cronologia do nascimento à sua partida.

 

Marcelo adverte o leitor para que não esqueça, sempre, de atualizar a página clicando “F5” ou o símbolo correspondente na barra de ferramentas na página do navegador, posto que o livro, sempre que surgiram novas informações, estas serão inseridas. O autor solicita aos internautas que divulguem o livro, encaminhando o respectivo link aos seus parentes, amigos e colegas. Marcelo justifica o pedido, assinalando que o trabalho ao qual dedicou tantos anos e cujo personagem, um Homem Público da estirpe, da têmpera e com o perfil de Câmara Torres, é tão raro, precioso, quase invisível na nossa sociedade atual.

 

Clique no link abaixo para ter acesso ao livro, com os seus 28 capítulos:

 

CÂMARA TORRES - VIDA E OBRA

 

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16.6.2019

 

EM PASSA TRÊS,
“QUEM FOI O EDUCADOR
E POLÍTICO CÂMARA TORRES”

 

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  À dir. de Marcelo Câmara, o servidor público Sidney Panaino, aos 94 anos, representou a comunidade no evento.

  Ele foi cinco vezes vereador e o mais votado da História Política de Rio Claro.
  (Foto: Edvandro Quintino)

 O jornalista, escritor e consultor cultural Marcelo Câmara pronunciou duas palestras para trezentas crianças e jovens, sobre Câmara Torres, o Educador e o Político, no Centro de Ensino Municipal Deputado Câmara Torres, em Passa Três, Distrito de Rio Claro, RJ, a mais moderna escola do Município, que tem o nome de seu pai, em homenagem à sua memória. O objetivo do evento foi informar aos corpo discente e docente sobre a vida e a obra de Câmara Torres (*1917-†1998, jornalista, educador, advogado e político), o seu protagonismo na História Recente de Rio Claro e porque a escola recebeu o nome do Homem Público. Três dias antes dos 102 anos de nascimento de Câmara Torres, Marcelo falou para os professores, alunos e funcionários da escola, autoridades municipais e dezenas de cidadãs e cidadãos de Rio Claro, que acorreram ao encontro a fim de saudar a memória do homenageado, “o maior líder político de Rio Claro no Século XX”. Marcelo Câmara foi recepcionado no Centro Municipal de Ensino, pela sua Diretora, Maria de Fátima Abreu Martins, demais professoras e pedagogas. Estiveram presentes a Primeira Dama do Município, Sra. Sirlei Maria Almeida, representando o Prefeito José Osmar de Almeida, e a representante da Secretária de Educação Elisabete Conceição dos Santos. As palestras foram realizadas no pátio coberto do Centro de Ensino em duas etapas: pela manhã, Marcelo falou para cerca de cento e oitenta jovens, do sexto ao nono ano; e à tarde para cento e vinte crianças que cursam do primeiro ao quinto ano, todos do primeiro grau.

 

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  Parte da plateia de alunos do 6º ao 9º ano que foi conhecer a vida e obra do Patrono da escola.
  (Foto: Edvandro Quintino)

 

O jornalista lembrou o trabalho de Câmara Torres como Técnico de Educação e Chefe da Região Escolar que, além de Rio Claro, abrangia Angra dos Reis, Paraty e Mangaratiba, de 1942 a 1955, quando construiu toda a rede primária de Educação Pública na Região e ajudou a criar os ginásios e cursos de segundo grau. Discorreu, ainda sobre as suas atividades como Parlamentar, “o Deputado da Educação”, de 1955 a 1971, responsáveis pela implantação dos serviços públicos básicos na terra de Fagundes Varela, principalmente o desenvolvimento da Educação e da Cultura, e os melhoramentos que obteve para o Município nas áreas de Energia, Transportes, Comunicações, Saúde, Saneamento, Segurança, Justiça, Turismo e Meio Ambiente por mais de quatro décadas como Líder Político. Também registrou o trabalho, pelo mesmo tempo, do Advogado Câmara Torres no Município por mais de meio século, em defesa dos direitos dos mais pobres, como os desapropriados da União do extinto Município de São João Marcos, da Igreja Católica em Rio Claro, de cidadãos e tradicionais famílias do Município. No meio do dia, foi servido um farto lanche aos convidados. Ao final, inaugurado um retrato do patrono da escola no hall de entrada da escola e distribuído um folheto com uma síntese biográfica de Câmara Torres.

 

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                     Marcelo Câmara com a Sra. Sirlei Maria Almeida (esq.), a representante da Secretária Municipal de Educação (dir.)
                     e a direção do Centro Municipal de Ensino Deputado Câmara Torres.

                        (Foto: Edvandro Quintino)

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                                                      Marcelo Câmara e a Diretora Fátima Martins Inauguram o retrato de Câmara Torres.
                                                               (Foto: Edvandro Quintino)

Setembro 2018

 

MARCELO CÂMARA PUBLICA
ORAÇÃO-ENSAIO SOBRE POMPEIA

 

 

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                                                                                                               Capa da Oração-ensaio

O jornalista, escritor, editor e consultor cultural Marcelo Câmara lançou na Cidade do Rio de Janeiro a sua Oração-ensaio Raul Pompeia: o Gênio feito Homem, uma edição do próprio Autor, trabalho apresentado quando de sua posse, a 21 de junho último, na Academia Fluminense de Letras – AFL, na Cadeira 37, patronímica do grande escritor nascido em Angra dos Reis, considerado por José Saramago “o maior escritor da Literatura Brasileira, ao lado de Machado de Assis”. Raul D’Ávila Pompeia (1863-1895) foi romancista, poeta, pensador, jornalista militante durante toda a sua agitada e produtiva vida intelectual, contista, cronista, crítico literário e de Artes, publicista, orador, professor de Estética, Artes Plásticas e Mitologia da Escola Nacional de Belas Artes, desenhista, escultor e caricaturista. Pompeia ocupou o cargo de Diretor Geral de Estatística da União (origem do atual IBGE), de 1893 a 1895, e dirigiu a Biblioteca Nacional nos anos de 1894 e 1895.

 

Marcelo não se limitou a fazer o elogio ao criador de O Ateneu, avaliado pela crítica internacional “um dos maiores romances da Literatura universal”, elaborando um perfil biográfico essencial do artista, mas fez, também, um estudo estilístico de Pompeia, percorrendo toda a sua criação. Discorreu, criticamente, sobre O Ateneu, e tratou dos seus dois outros romances – Uma tragédia do Amazonas e As joias da Coroa. Analisou, com profundidade, as preciosas e singulares Canções sem metro e Outros Poemas em Prosa de Pompeia, cujo gênero foi o introdutor no Brasil; e mais, referenciou toda a sua obra reunida em dez volumes por Afrânio Coutinho em 1984, uma edição conjunta do MEC com a Civilização Brasileira que reuniu ainda: 53 Contos; 92 Artigos/Escritos Políticos; centenas de Crônicas; Perfis; Crítica Literária e Artística; Correspondência; Poesia; Notas (Caderno de Notas Íntimas) e Pensamentos; as reflexões filosóficas Alma Morta ou Cartas para o Futuro; os textos Em torno da Biblioteca Nacional, Passeio ao Silvestre e Niomey e Hygdar; o trabalho A Mão de Luis Gama; Dispersos; ilustrações, desenhos e caricaturas. Marcelo Câmara faz uma viagem sobre as dezenas de teses sobre Pompeia e críticas sobre a sua obra, publicadas aqui e no exterior, que o tentam enquadrar em uma escola literária, destacando os cultos e elevados escritos de Leyla Perrone-Moisés, editadas no Brasil e em França. Informa sobre a tese que o qualifica como “um precursor de Freud” no que se refere à “Teoria das Ideias Recalcadas” (divulgada no clássico A interpretação dos sonhos) e anula a irrelevante polêmica sobre a homossexualidade de Pompeia.


Na sua Oração-ensaio, o novo imortal, além de saudar o decano da Academia que o recepcionou, o poeta, crítico e escritor Sávio Soares de Sousa, que considerou seu primeiro “mestre na Literatura”, fez os elogios aos seus antecessores na Cadeira 37: seu fundador, o grande Adelino Magalhães, principal precursor do Modernismo Brasileiro; o historiador, jornalista e poeta Alípio Mendes, seu conterrâneo de Angra dos Reis; e o arquiteto-romancista professor Malheiros Cruz, a quem sucedeu. A designer Marcela Petersen assinou o projeto gráfico e criou a capa da publicação de 48 páginas Raul Pompeia: o Gênio feito Homem.

 

Evento de 21.6.2018

 

MARCELO CÂMARA TOMA POSSE
NA CADEIRA 37 DE RAUL POMPEIA
DA ACADEMIA FLUMINENSE DE LETRAS

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                  Foto: Aldo Pessanha

 

 

Com a leitura da Oração-Ensaio intitulada Raul Pompeia: O Gênio feito Homem, tomou posse, na Academia Fluminense de Letras – AFL, na Cadeira nº 37, patronímica de Raul Pompeia, o jornalista, escritor, editor e consultor cultural MARCELO Nóbrega da CÂMARA Torres. Com seis livros publicados e centenas de trabalhos nas áreas da Criação e Crítica Cultural, Literatura, Humor, Artes, Ciências Sociais, História, Política e Estética, e uma exitosa carreira como realizador em diversas áreas da Cultura, Marcelo é terceiro intelectual nascido em Angra dos Reis, terra de Raul D’Ávila Pompeia, a ingressar na instituição. O novo imortal foi saudado pelo decano da AFL, o poeta, crítico e editor literário Sávio Soares de Sousa. A Sessão Solene da AFL foi presidida por Waldenir de Bragança, que comanda a instituição e possui cento e um anos de atividades. O Presidente entregou a Marcelo Câmara o Diploma de Membro Titular da Classe de Letras. Compareceu à cerimônia o professor da Universidade Federal Fluminense, Jayro José Xavier, de quem Marcelo Câmara foi aluno e que o qualifica seu “mestre na Literatura”. Jayro José Xavier é considerado pela crítica brasileira e ibérica um dos mais importantes poetas e ensaístas contemporâneos. Também estiveram presentes à tarde-noite na sede da AFL o professor Domingos Marques, representando o Deputado Estadual e Vice-Prefeito de Niterói, Comte Bittencourt, vários acadêmicos, parentes do empossado e amigos seus de juventude. O novo imortal recebeu a beca e a medalha, símbolos que identificam a condição de Membro da AFL, de sua esposa, a Professora Luiza Petersen.

 

Raul Pompeia foi considerado pelo Prêmio Nobel de Literatura, José Saramago, recentemente falecido, o maior escritor brasileiro, ao lado de Machado de Assis. Pompeia é o autor do insuperável romance O Ateneu – crônica de saudades, publicado em 1888, com dezenas de edições aqui e no exterior e considerado, unanimemente, uma obra-prima da Literatura Brasileira e Universal. Também é o autor, entre centenas de outros trabalhos publicados, das preciosas Canções sem metro, pequenos textos de poesia em prosa, admirados, internacionalmente, pelo tratamento e escritura ousada e única dos temas e do refinado e extraordinário estilo. Suas obras completas foram publicadas em dez volumes pelo MEC, pela editora Civilização Brasileira e a Prefeitura de Angra dos Reis, em 1981. Organizadas por Afrânio Coutinho, após vinte anos de trabalho, incluem, além das obras citadas, as reflexões filosóficas de Alma Morta ou Cartas para o Futuro; novelas, contos e crônicas; artigos e escritos políticos; perfis, crítica literária e artística; correspondência e poesia; caderno de notas íntimas e pensamentos; a reportagem Excursão Ministerial; A Mão de Luís Gama e dispersos; ilustrações, desenhos e caricaturas; outros textos até então inéditos, avulsos e fotografias.

Na sua longa, profunda e emocionada Oração-ensaio, Marcelo falou da convivência com Sávio Soares de Sousa durante a sua juventude; da sua formação, percurso literário e cultural do qual o pai, Câmara Torres, foi a principal influência, o personagem principal da sua vida; discorreu sobre a vida e a obra de seus antecessores na cadeira 37: o fundador Adelino Magalhães, Alípio Mendes e Calheiros Cruz; percorreu toda a existência de Raul Pompeia, destacando traços da sua personalidade e caráter do gênio angrense; e fez uma ampla análise crítica estilística da obra do grande escritor. Raul Pompeia (1863-1895) foi um artista anticonservador, revolucionário, de vanguarda, nacionalista, pleno, múltiplo, de elevadas e extraordinárias expressões, em diversas áreas da Cultura, produzindo em vários gêneros e formas literárias. Além de romancista, jornalista (repórter, redator e editor), cronista, contista, desenhista, caricaturista, foi um publicista notável, grande orador, ideólogo e militante contra a Escravidão e pela implantação da República. Também foi professor de Estética, Mitologia e diretor da Escola Nacional de Belas Artes, da Biblioteca Nacional e diretor de Estatística da União, embrião do atual IBGE. Vítima de infâmias e calúnias, insultado num ambiente agitado por paixões e lutas políticas, deprimido, sentindo-se ofendido em sua honra de cidadão, artista e profissional da Imprensa e da Literatura, suicidou-se, no auge da sua carreira, aos trinta e dois anos. Foi um dos intelectuais mais eruditos e produtivos da sociedade brasileira de seu tempo. Atualmente, Pompeia e sua diversificada obra são muito pesquisados e discutidos, objetos de teses em universidades nacionais e estrangeiras e em centros de estudos brasileiros em diversos países do mundo.

Evento de 26.4.2018

 

CACHAÇA E CHORO
MC & MC
MARCELO CÂMARA E MAURÍCIO CARRILHO

 

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                     Marcelo: o maior especialista em Cachaça.                                                  Maurício: um gênio do Choro.
                         
(Foto: Bruno Lira)                                                                                               (Foto: Renata Green Divulgação/O Globo)                             
                                                                                                                                                                                                                                                                

Maravilhosa” é o adjetivo para qualificar a noite de 26 de abril último no Instituto Casa do Choro, no Centro do Rio de Janeiro, quando Marcelo Câmara lançou dois livros: Ficha de Degustação Marcelo Câmara, e a segunda edição, revista e ampliada (um novo livro), de Cachaça – Prazer Brasileiro, ambos pela Editora Mauad X, e ocorreu a primeira apresentação dos Choros Alambicanos, de Maurício Carrilho, pelo músico e convidados, no dia do aniversário do músico, compositor e arranjador. A noite foi considerada “histórica, belíssima” pelos que dela participaram. Uma hora antes do lançamento dos livros de Marcelo Câmara, assistiu-se aos Choros Alambicanos, um recital sublime, impecável, apresentado por Maurício e músicos seus amigos, entre eles, Paulo Aragão e Luciana Rabello, que foram abraçá-lo no dia do seu aniversário. O show constituiu-se num extraordinário espetáculo de Música Brasileira no Auditório Radamés Gnattali, completamente lotado. Exibiram-se alguns dos nossos melhores músicos, o “primeiro time” do Choro do País.

 

As criações de Maurício foram inspiradas, construídas e receberam os nomes das raríssimas Cachaças de Excelência Sensorial que estão nos rankings de Marcelo Câmara (www.ilhaverde.net/rankings), e irão integrar um CD a ser finalizado brevemente. Os magníficos choros são belíssimas obras de arte que homenagearam outras fascinantes obras de arte, Cachaças primorosas, na presença de seus produtores, que compareceram ao show e ao lançamento dos livros, oriundos de cinco Estados. As nove melhores Cachaças do mundo, no julgamento profissional de Marcelo Câmara, são as seguintes: Coqueiro, Corisco, Engenho D’Ouro, de Paraty, RJ; Mato Dentro, de São Luiz do Paraitinga, e Engenho São Luiz, de Lençois Paulista, de SP; Tabaroa, de Bichinho, e Biquinha, de Coronel Murta, MG; Serra Limpa, de Duas Estradas, PB; e Samanaú, do RN Essas Cachaças foram degustadas enquanto Marcelo Câmara autografava os livros.

 

Vanguardas

 

Jornalista, escritor, editor e consultor cultural, autor de seis livros, três sobre a bebida nacional, e de centenas de trabalhos publicados em várias áreas da Cultura, Marcelo Câmara costuma dizer que a História e a Cultura Brasileira, incluindo a sua Música, “são encharcadas, ao menos umedecidas, pela doce e sensual sabor da Cachaça. O Povo Brasileiro sempre lutou, conspirou, brindou, celebrou as suas vitórias, refletiu e lamentou as suas derrotas, com a Cachaça, que, como o Choro, constitui uma das mais autênticas, ricas e belas expressões da nacionalidade, da nossa Cultura”. Marcelo é primo e discípulo do maior dos Cachaçólogos, do mais erudito, o que maior sabedoria científica exibe sobre a bebida nacional – o escritor, historiador, sociólogo, antropólogo e folclorista, professor Luís da Câmara Cascudo (1899-1986).

 

A Ficha de Degustação de Cachaças Marcelo Câmara, como os outros livros de Marcelo, é obra de vanguarda, pioneira, ousada, única no mundo. Por isto, o nome do autor está no título do livro, a fim de lhe dar identidade, exclusividade, vinculá-la ao pensamento e fortuna crítica que há décadas Marcelo Câmara expõe acerca do destilado. As outras bebidas (uísque, vinho, cerveja, rum, conhaque, gin, tequila etc.) sempre possuíram cada uma, as suas de fichas de degustação, instrumentos de análise e julgamento das suas virtudes e defeitos, da sua qualidade sensorial. Para a Cachaça, o especialista criou, há mais de vinte anos, uma ficha de degustação, a primeira, inicialmente com cerca de vinte quesitos de informação e avaliação, que vem sendo utilizada no País e no exterior.

 

Nesse novo livro, Marcelo informa, didaticamente, quais são as características sensoriais da Cachaça, explica os quesitos que constroem o edifício, o complexo sensorial da bebida brasileira, qual o valor de cada um deles, por que eles são importantes para qualificar se uma Cachaça tem Excelência Sensorial (conceito criado por ele), é mediana ou ruim. Em seguida, o livro traz 10 “fichas nuas”, isto é, dezenas de quesitos sem explicações, a fim de que o leitor-degustador faça as suas opções e comente – com base na pedagogia, na explanação da primeira parte do livro, em bases técnico-científicas e legais, valores, princípios, fundamentos e referências culturais – acerca da identidade, aparência/cor, aroma e sabor de cada Cachaça a ser degustada.

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                                                         Marcelo autografa para membros  da Família França, amigos de Paraty.
                                                                  (Foto: Casa do Choro)

Cachaça – Prazer Brasileiro, o outro livro lançado na Casa do Choro, é uma segunda edição, revista e ampliada, daquela que é tida como a melhor obra – básica, mais informativa e crítica – sobre a Cachaça. A primeira edição do livro esteve esgotada por cinco anos, e foi legendado pelo mercado como “A pequena bíblia da Cachaça”, pois se trata de um livro indispensável, rico, fundamental para quem quer ingressar no fantástico mundo econômico, socioantropológico e poético da bebida brasileira. “Tem de tudo um pouco”, dizem os críticos: história, sociologia, economia, política, cultura, linguagem, folclore, artes, política, psicologia social, religiosidade, comportamento etc. Marcelo explica: “Essa segunda edição é, praticamente, um novo livro, mais volumoso e amplo, mais profundo, ainda mais crítico no estudo e tratamento dos temas, especialmente naqueles relativos à História, à secular discriminação e preconceitos contra a Cachaça e à personalidade e exuberância sensorial da bebida. Destrói ficções e mentiras que povoam a mídia e livros de gente neófita e néscia, geralmente apenas bebedores, que amam outras bebidas e se arriscam a deitar lições, sem vivência e conhecimento, sobre a Cachaça. E o pior é que tolices sobre a Cachaça circulam pela Internet e ganham crédito e repercussão entre internautas interessados, ingênuos e bem intencionados”.

 

Choros feitos com Cachaça

 

As criações de Maurício foram inspiradas, construídas e receberam os nomes das raríssimas Cachaças que estão nos rankings de Marcelo Câmara. Os magníficos choros são belíssimas obras de arte que homenagearam outras fascinantes obras de arte, Cachaças primorosas, na presença de seus produtores, que compareceram ao show e ao Lançamento, oriundos de cinco Estados. Jornalista, escritor e consultor cultural, Marcelo Câmara é considerado, internacionalmente, “o maior especialista em Cachaça”, ostenta mais de cinquenta anos de realizações, vivências e convivências no universo do destilado nacional. Cachaçólogo (estudioso da bebida), pingófilo (amante e bebedor da boa pinga), consultor de Cachaças que atende à produção e ao mercado, do plantio da cana ao consumo do destilado, atua como Degustador Profissional de Cachaças, o primeiro a se profissionalizar no mundo, o único com atividade regular no mercado.

 

Marcelo e Maurício são amigos, pingófilos militantes, refinados, e apaixonados pela Música Brasileira, especialmente pelo Choro, identidades que os aproximaram. Maurício Carrilho é professor e vice-presidente da Casa do Choro, instituição dirigida pela cavaquinista, compositora e produtora Luciana Rabello, personalidade da vida cultural carioca, que, há décadas, se dedica à educação musical, preservação e divulgação da música brasileira e carioca, especialmente o Choro. Maurício, ainda, apresentou, no show do dia 26 de abril, mais cinco choros, entre eles os que reverenciam Paraty, o mais tradicional e célebre centro de Excelência, produtor de Cachaça há mais de quatro séculos, e duas célebres Cachaças, marcas extintas, de Paraty: Azuladinha e Vamos Nessa.

 

As atividades da Casa do Choro objetivam a formação de plateias e de músicos profissionais, bem como manutenção, conservação e divulgação de acervos, catalogação, registro, estudo, preservação e divulgação da memória musical nacional. A Casa reúne dezenas de professores consagrados e possui mais de 1 mil alunos, se contar com a Escola Portátil de Música – EPM, um dos seus departamentos, que reúne, todos os sábados, no campus da Uni-Rio, num grande ensaio informal, aos pés do Morro da Urca, centenas de alunos, iniciantes, formados e veteranos, amadores e profissionais. São quarenta professores ministrando aulas teóricas e práticas de diversos instrumentos, cursos teóricos e cursos especiais, além das aulas de apreciação musical e a roda de choro. Centenas de candidatos procuram se matricular a cada ano, atraídos pela proposta inédita de promover a educação musical por meio da linguagem do Choro. O objetivo da EPM é dar ao aluno fundamentos educacionais, profissionais, sociais e emocionais, para que ele possa trilhar uma carreira de sucesso e uma vida produtiva como artista e como cidadão.

 

 

Os Choros Alambicanos

de Maurício Carrilho

 

Textos introdutórios elaborados por Marcelo Câmara, e, sinteticamente, ditos pelo músico, compositor e arranjador, professor Maurício Carrilho, antes da execução de cada Choro, com os dez primorosos instrumentistas (de sopro, cordas e percussão), seus amigos e convidados, que celebraram com ele o seu aniversário. Foi a primeira apresentação do espetáculo Choros Alambicanos, realizado no dia 26.4.18, no Auditório Radamés Gnattali, no Instituto Casa do Choro.

 

O show ocorreu uma hora antes do lançamento de dois livros de Marcelo Câmara: Ficha de Degustação de Cachaças Marcelo Câmara, e da segunda edição, revista e ampliada, de Cachaça – Prazer Brasileiro, cuja primeira edição estava esgotada há cinco anos, ambos pela Editora Mauad X. O texto abaixo foi distribuído aos presentes que lotaram o Auditório num maravilhoso espetáculo de Música Brasileira, do mais autêntico e primeiro gênero musical exclusivamente brasileiro, o Choro, nascido em meados do Século XIX.

 

Receberam este texto: a Casa do Choro; a Editora Mauad; o próprio Maurício Carrilho, criador de todas as obras; amigos dele e de Marcelo Câmara; bem como os distintíssimos produtores das nove primorosas Cachaças de Excelência Sensorial que integram os meus rankings (www.ilhaverde.net/cachaca), homenageadas naquela iluminada noite. Essas Cachaças inspiraram Maurício; suas virtudes e lembranças sensoriais, históricas e culturais construíram as composições; e as marcas deram títulos aos Choros. Além das nove primorosas Cachaças, Maurício Carrilho compôs e apresentou mais cinco Choros que homenagearam Paraty, RJ, Município Monumento Nacional, às vésperas de se tornar Monumento Mundial da Humanidade, título a ser concedido pela UNESCO/ONU; duas marcas de Cachaças paratyenses desaparecidas; e dois amigos pingófilos, com quem ele, Maurício, têm na Cachaça e no Choro, entre outras, grandes identidades.

 

Os quinze Choros seguintes formarão um CD a ser lançado brevemente. Os fabricantes de Cachaça homenageados e presentes ao Evento da noite de 26.4.2018 receberam, autografadas, de Maurício Carrilho, cópias das partituras com as quais o compositor homenageou as suas marcas. A maior caravana presente ao show e ao lançamento dos livros veio de Paraty, constituída de amigos de infância e juventude de Marcelo Câmara.

 

Por ordem de apresentação:

 

1 – Paraty - choro

Paraty é o mais tradicional e célebre centro produtor de Cachaça, com quase 500 anos de ciência, técnica e sabedoria na fabricação da melhor Pinga do mundo. Sempre se destacou pela qualidade, não pela quantidade. E, entre mais de mil sinônimos da palavra Cachaça, "paraty" é o que possui o maior lastro histórico e cultural. Até 1930, falava-se em dois destilados nacionais: a "aguardente da terra", a Cachaça, produzida e consumida em todo o País; e PARATY, outra bebida, uma Cachaça superior, mais rara e mais cara. E em qualquer parte do mundo alguém poderia não saber o que era "cachaça", mas já tinha ouvido falar em "paraty", um destilado brasileiro de Excelência. Em 2007, a Cachaça de Paraty foi a primeira do País a receber o Certificado de "Indicação Geográfica" - IG, a "Indicação de Procedência", o desejado selo IP.

 

2 – Coqueiro – choro sambado

A mais famosa e mais antiga marca de Cachaça de Paraty que circula atualmente no mercado, fabricada no Engenho D'Água, na Fazenda Cabral, a sete quilômetros do Bairro Histórico. Criada na década de 1950 por Ormindo M. Brasil, no início dos anos 1980 a marca foi adquirida por Eduardo Mello, cujo filho, Dudu, está aqui presente. Eduardinho é neto de José Irineu, filho mais velho de Antônio Mello. Desde então, segundo o especialista Marcelo Câmara, Eduardinho personifica o "modo paratyense, único, quatro vezes centenário, atávico e telúrico, de fazer Cachaça". E a Coqueiro se coloca no topo dos seus rankings. Da marca, estão disponíveis todos os tipos/denominações da Cachaça. O slogan da Coqueiro: PRA QUEM SABE.

 

3 – Azuladinha - valsa

Nome de uma Cachaça, criada no final do Século XIX, em Paraty, por Domingos Feliciano Corrêa, fazendeiro e patriarca da família Corrêa, proprietário do primeiro engenho a vapor do município. Os varões descendentes dele, diretos e indiretos - Pedro Erasmo de Alvarenga Corrêa, o Seu Peroca, José Irineu Mello, Antônio Mello, Eduardo Mello e Luiz Mello – todos se tornaram exímios mestres alambiqueiros. A Azuladinha é uma bebida destilada nas folhas da tangerina, com o mesmo sabor e aroma da Cachaça nova. Apenas duas diferenças: contra luz, percebe-se uma tênue e difusa cor azulada, e uma pequena nota cítrica, mínima, no aroma e no sabor. Até hoje ela é fabricada dessa forma por algumas marcas de Paraty. A celebérrima e premiada "Azulada" ou "Azuladinha" de Paraty virou um tipo de Cachaça e foi fabricada no século passado em outros Estados, porém com cascas de banana da terra verdolengas para ganhar a cor azul.

 

4 – Corisco - choro

Cachaça de Paraty que se equipara à Coqueiro, ambas as melhores do mundo. A marca foi criada na década de 1950. Em 1977, o saudoso Aníbal Gama, de família que produz Cachaça, também, há mais de 200 anos, adquiriu a marca e começou a destilar na localidade do Corisco, a cinco quilômetros do Bairro Histórico. Pouco tempo depois, após a sua pinga receber a aprovação do seu amigo Antônio Mello, da Vamos Nessa, relançou a Corisco no mercado. Assim, mais uma geração dos Gama não quebrou a bissecular cadeia alambiqueira. Atualmente, a Corisco é fabricada por Luiz Gama e Cláudio Gama, filhos de Aníbal. A Corisco é encontrada em dois tipos: Tradicional e Envelhecida. O slogan da Corisco: CACHAÇA DE VERDADE.

 

5 – Maré Alta - choro

Marca extinta de uma Cachaça de Paraty, criada nos anos 1980, pelo Príncipe Dom João de Orléans e Bragança, neto da Princesa Isabel, que viveu na cidade, desde a década de 1950 até a sua morte em 2005. Cachaça de Excelência Sensorial com o perfil das Pingas de Paraty, no início dos anos 2000 Casé Miranda se tornou sócio do Príncipe por um período. Em 2003, o filho primogênito de Dom João, João Henrique, fotógrafo e empresário, conhecido como Dom Joãozinho, “O Príncipe Republicano”, como ele próprio se declara, assumiu a produção da Maré Alta. Um ano depois, “A Cachaça do Príncipe” deixou de ser fabricada. Hoje é uma raridade valiosa no mercado. O slogan da Maré Alta era​: CACHAÇA NOBRE E DEMOCRÁTICA.

 

6 – Pingófilo - choro

Palavra criada por Marcelo Câmara há quase trinta anos para substituir "pinguço" e "cachaceiro", termos prostituídos e corrompidos pelo preconceito e discriminação. "Pingófilo" significa amante e bebedor da boa Pinga, da Cachaça de Excelência Sensorial, e já está quase dicionarizada. Seu uso, pelo menos no universo da Cachaça, já é comum. A composição de Maurício é dedicada, uma homenagem ao seu amigo Marcelo Câmara.

 

7 – Engenho D'Ouro – choro dolente

Marca de Paraty, também de Excelência Sensorial, criada por Norival Carneiro, aqui presente, nascida na década de 1990, uma herança do seu pai, o saudoso e querido Francisco Carneiro, Seu Chiquinho, da localidade "dos Penha", a nove quilômetros do Bairro Histórico, à margem da Estrada-Parque Paraty-Cunha. Seu Chiquinho fazia Cachaça doméstica, apenas para consumo dos amigos e vizinhos, seguindo a tradição, "a maneira paratyense de fazer Cachaça". Norival recebeu o legado, criou a empresa e a marca. Com a consultoria do químico Ricardo Zaratinni, também aqui presente, Norival começa a produzir, neste ano, a primeira Cachaça brasileira "destilada à vácuo". A Engenho D'Ouro fabrica todos os tipos de Cachaça. O slogan da Engenho D'Ouro: NOSSA ARTE É FAZER CACHAÇA.

 

8 – Vamos Nessa - maxixe

Famosa marca de Cachaça de Paraty, que surgiu na década de 1940, e desaparecida no início dos anos 2000. Foi criada pelo saudoso mestre alambiqueiro José Irineu Mello, que ingressou no universo alambiqueiro ao se casar com a Dona Santa, que trazia os sobrenomes "Alvarenga" e "Corrêa", duas famílias que fazem Cachaça há cerca de 250 anos. José Irineu entrou para a história fabricando esta e outras marcas que ficaram célebres. O mesmo prestígio teve o seu filho Antônio Mello, que continuou a fabricar a Vamos Nessa. O filho de Antônio Mello, Luiz Mello, falecido recentemente ainda jovem, foi o último a produzir a Vamos Nessa.

 

9 – Serra Limpa - choro

Outra Cachaça de Excelência Sensorial do Nordeste. É fabricada por Antônio Inácio, desde 1992, no Engenho da Fazenda Imaculada Conceição, no município de Duas Estradas, a 107 quilômetros da capital, João Pessoa. Do tipo Cachaça nova, descansada, possui teor alcoólico médio, tradicional. A Serra Limpa exibe o qualificativo: “A primeira Cachaça 100% orgânica da Paraíba. Genuinamente Paraibana”. E o slogan: UMA MARCA DO TAMANHO DO BRASIL.

 

10 – Samanaú – choro

A melhor Cachaça do Nordeste é produzida pelo engenheiro Dadá Costa, aqui presente. "Samanaú" traduz-se por "serra de pedras listradas de preto". A Samanaú nasceu em 2004, após Dadá ler um livro de Marcelo Câmara. A destilaria artesanal, ambientalmente sustentável, fica em Caicó, Região do Seridó, Rio Grande do Norte, a 260 da capital, Natal. De baixo teor alcóolico, a Cachaça Samanaú pode ser nova, descansada e envelhecida, obtida de vários regimes e com idades distintas. O slogan da Samanaú: CACHAÇA ORGÂNICA SAMANAÚ - DE CAICÓ PARA O MUNDO.

 

11 – Pingo de Pinga - polca

Hora de homenagear um amigo fraterno: Luís Carlos Seixas, pingófilo militante, de Ourinhos, São Paulo. Ele está aqui conosco nesta noite. Cronista e compositor, divulgador do destilado brasileiro, realizador de vários Festivais de Degustação em São Paulo e no Rio de Janeiro – a Música e a Cachaça são nossas paixões, nossas grandes identidades, e as expressões culturais que mais nos une.

 

12 – Tabaroa - choro

Minas Gerais somente começou a produzir Cachaça, legal e regularmente, por volta de 1800. Porém, durante o Brasil Colônia, foi o maior consumidor. A Bahia, até a República, o maior produtor. Hoje, Minas é o maior produtor artesanal, mas raríssimas são as Cachaças de Excelência Sensorial. Somente duas estão nessa categoria. A primeira marca é a Tabaroa. Alexandre Figueiredo, aqui presente, destila a Tabaroa em Bichinho, município de Prado, desde 1987. Tabaroa significa "mulher acanhada, criada no interior, matuta, caipira, rústica". Destilado forte, de gosto singular, a Tabaroa é Pinga envelhecida por dois anos no carvalho europeu tropicalizado. Atualmente, está chegando ao mercado a Tabaroa nova descansada, também por dois anos, em dornas de aço inoxidável. IMPRESSIONE SEUS AMIGOS COM A CACHAÇA TABAROA.

 

13 – Biquinha – choro vivo

A Biquinha é a outra Cachaça mineira com Excelência Sensorial. Fabricada, há décadas, por Inael Murta, na Fazenda Biquinha, em Coronel Murta, é Pinga técnica e criteriosamente, envelhecida por três anos no bálsamo tratado e adaptado para hospedar o destilado. Cachaça de caráter, dourada, leve e macia, de baixo teor alcoólico. CACHAÇA FEITA PARA CONVERSAR: AFETO E POESIA.

 

14 – Engenho São Luiz – choro dolente

Duas Cachaças do Estado de São Paulo, lugar onde se inventou a Cachaça no início do Século XVI, em São Vicente. Destilados da cana que dão música, merecem música, porque são feitas com talento, trabalho e arte. A primeira é a Cachaça Engenho São Luiz. Primorosa, perfeita, deliciosa. Personalidade, equilíbrio, sofisticação, prazer. Estas são as palavras para qualificar a Cachaça Engenho São Luiz, de Lençóis Paulista. Fabricada por uma família que pratica a sabedoria de fazer Cachaça desde 1907, a Engenho São Luiz é filha da tradição e da sabedoria, vanguarda em tecnologia, primazia e requinte na cor, no aroma e no sabor. A Descansada, ao lado da Mato Dentro, está em primeiro lugar em São Paulo. A Premium e Extra Premium são as melhores do mundo nos seus respectivos tipos. Os slogans da Engenho São Luiz: FEITA COM O CORAÇÃO. APRECIE O QUE É ÚNICO. 

 

15 – Mato Dentro - choro

Igualada à Coqueiro e à Corisco, a Mato Dentro, inventada em 1997, em São Luiz do Paraitinga, desde então é fabricada por um advogado, hoje aos noventa e três anos de idade, é a outra Cachaça paulista digna de um Choro, uma obra de arte. Insuperável nas virtudes de uma Cachaça Nota Dez, possui Excelência Sensorial máxima. Com mediano teor alcoólico, trata-se de uma maravilhosa Cachaça, idêntica às melhores de Paraty. O tipo "nova, fresca, crua", bem como a "descansada" por quatro, cinco meses, podem ser equiparadas, mas jamais ultrapassadas em suas qualidades de pureza, aroma e sabor. CACHAÇA PERFEITA, SANTA, DO CÉU.

 

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Março 2017

 

AOS AMIGOS DE MARCELO CÂMARA
E PARATYENSES RESIDENTES
NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

 

 

Marcelo Câmara e Família convidam os seus amigos
e os paratyenses residentes na Cidade do Rio de Janeiro
para a Missa que mandam celebrar
em sufrágio da boníssima alma de ALOYSIO DE CASTRO,
a se realizar na próxima segunda-feira,
dia 20 de março de 2017, às 17h30m,
na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema.
Antecipadamente, agradecem a todos
que comparecerem a esse ato de fé cristã.

 

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Notícia de 21.5.15

 

 

Pela 1ª vez, chega ao EUA,
uma Cachaça de Excelência sensorial

Augusta rótulo A.jpg

Começou a ser distribuída, nesta semana, nos EUA, a Cachaça Augusta, de Lençois Paulista, SP. É a primeira vez que o Brasil exporta uma cachaça de excelência sensorial. Descansada em toneis de amendoim por seis meses, a Augusta é produzida, somente para exportação, pelo primoroso Engenho São Luiz, de propriedade da Família Zillo, que mantem uma tradição de cento e dez anos no universo da cachaça. O processo de exportação foi coordenado pelo cachaçólogo e consultor de cachaças, Marcelo Câmara, e realizado por Carlos Tadeu de Souza Lima, administrador e consultor de empresas, dono da marca Augusta. Marcelo Câmara, que é também o único degustador profissional de cachaças em atividade no País, explica que “há mais de três décadas, o Brasil exporta cachaças industriais e artesanais, todas sensorialmente ruins e medianas.

 

A Augusta é a primeira cachaça de excelência sensorial, plena de virtudes, entre as raríssimas existentes, a romper essa má tradição. O objetivo, esclarece o especialista, é iniciar um trabalho cultural e de marketing, planejado e constante, no mercado norte-americano, para que os consumidores daquele país bebam a cachaça, o destilado brasileiro, puro, sem mistura, como eles consomem uísque, vodca, rum, tequila e gin, e não apenas como base da caipirinha e de outros drinques. E isto só é possível oferecendo ao consumidor uma cachaça de excelência sensorial, que possa concorrer com os outros destilados. Os norte-americanos não conhecem cachaça, mas, apenas a caipirinha” – conclui Marcelo Câmara. A Augusta, produto de São Paulo, partiu do Porto de Santos, antes Capitania de São Vicente, onde a cachaça nasceu no Século XVI.

https://globoplay.globo.com/v/1357466/Última atualização em outubro de 2020

 

Movimento “Parque Newton Mendonça”
recebe apoio de ilustres personalidades da
Cultura Fluminense e Brasileira

 

Os músicos e compositores Sérgio Ricardo (in memoriam), Roberto Menescal, Tito Madi, Cristóvão Bastos, Maurício Carrilho, Luciana Rabello, Paulo Aragão e Edgard Poças; o grande poeta e letrista da Música Brasileira, Paulo César Pinheiro; o pianista, compositor e maestro Eduardo Lajes, “o maestro de Roberto Carlos”; o roqueiro Frejat e a cantora Cris Delanno; as pianistas clássicas, a festejada Maria Tereza Madeira e Sonia Maria Vieira, esta musicista de carreira internacional, ex-diretora da Escola de Música da UFRJ; os premiados cineastas Nelson Pereira dos Santos e Walter Lima Júnior; a premiada atriz e diretora de cinema, Ana Maria Magalhães; o grande cenógrafo e artista visual João Irênio Maia; o artista plástico de fama internacional Eduardo Sued e o consagrado arquiteto Marcos Konder Neto; os jornalistas e historiadores Ruy Castro, Tárik de Souza, Ricardo Cravo Albin, Joaquim Ferreira dos Santos, Zuza Homem de Mello e Artur Xexéo – estas são algumas das importantes personalidades do mundo artístico e cultural que já formalizaram seus apoios incondicionais, adesões irrestritas à proposta do jornalista e consultor cultural Marcelo Câmara ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, para que seja denominado PARQUE NEWTON MENDONÇA, o Parque da Bossa Nova, na Zona Sul carioca. A denominação é uma homenagem à arte e à memória do pianista de vanguarda e genial compositor, falecido em 1960, primeiro e fundamental parceiro de Tom Jobim, com quem formou a mais importante parceria da Bossa Nova. Marcelo Câmara, biógrafo de Newton Mendonça idealizou a homenagem e lidera o Movimento “Parque Newton Mendonça”. A proposta da denominação PARQUE NEWTON MENDONÇA ao Governo Estadual foi feita por Marcelo Câmara em outubro de 2009, diretamente ao então Governador Sérgio Cabral, e, também, à Secretária Estadual de Cultura, Adriana Rattes. Porém, nunca obteve uma resposta do Poder Executivo Estadual. A solicitação foi, recentemente, renovada ao atual Governador Luiz Fernando Pezão e à Secretária de Estado da Cultura, Eva Doris Rosental, também, ainda sem resposta.

O carioca Newton Ferreira de Mendonça (*14.2.1927, Cachambi, Rio de Janeiro, RJ – †22.11.1960, Vila Isabel, Rio de Janeiro, RJ), na opinião de Câmara, é “o principal compositor da Bossa Nova”, estética que abalou o país na segunda metade dos anos 1950, “quem, verdadeiramente, mais ousou, transgrediu, estruturou o estilo em termos composicionais”. Segundo Marcelo Câmara, “Newton compôs as canções adequadas e perfeitas para o novo ritmo e estilo criados por João Gilberto, a maneira de tocar e cantar do músico baiano, que foi o criador e é o maior intérprete do gênero”. Newton Mendonça deixou 35 músicas: 19 de autoria exclusiva (onze continuam inéditas), 15 com Tom (treze gravadas) e 1 com Fernando Lobo. Newton é o criador, com Tom, de clássicos como Desafinado, Samba de uma nota só, Meditação, Discussão, Caminhos cruzados, Foi a noite, Só saudade, O domingo azul do mar, entre outros, além de obras-primas de criação exclusiva como Você morreu pra mim, Verdadeiro amorSeu amor, você (uma das finalistas do Festival do Rio - As mais belas canções de amor, 1960), Canção do azulNuvem, O mar apagouCanção do pescador (vencedora do primeiro festival de música popular brasileira de âmbito nacional, promovido pela Record, em 1960, no Guarujá, SP)Quero você, principal tema da trilha do filme Os desafinados, de Walter Lima Júnior. Das sete músicas de Tom Jobim com mais de dois milhões de execuções no mundo, três são resultado de uma parceria de apenas sete anos com Newton Mendonça, três são de autoria exclusiva de Tom e uma foi feita com Vinicius de Moraes.

 

Falecendo, inesperada e prematuramente, aos 33 anos, em 1960, Newton Mendonça – em virtude de sua origem pobre, órfão na infância, seu temperamento tímido e difícil, suas ideias socialistas, a omissão e covardia de artistas, seus contemporâneos, alguns vivos –, foi condenado a um criminoso esquecimento, a uma inexplicável injustiça de décadas, que somente, nos últimos anos, vem sendo reparada, especialmente pelo trabalho incansável de Marcelo Câmara de dignificação da sua memória, de reconhecimento da sua importantíssima obra para a Música Brasileira.

 

O Parque da Bossa Nova é um projeto do arquiteto Jayme Lerner, espaço cultural a ser construído no bairro do Leblon, na Zona Sul carioca, e que irá abrigar cinema, teatro, jardins, restaurante, cafés e um amplo estacionamento para veículos. Marcelo Câmara argumenta que, enquanto Antônio Carlos Jobim (*25.1.1927, Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, 25.1.1927 – †Nova Iorque, EUA, 8.12.1994) dá nome ao Aeroporto Internacional da cidade, ao entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, a diversas instituições da Arte e da Cultura no Estado e no País, ao contrário, o seu parceiro Newton Mendonça jamais foi lembrado para nomear um logradouro, um espaço, qualquer entidade, sequer uma sala de aula na sua cidade natal, o Rio de Janeiro que tanto amou. Marcelo Câmara aguarda, confiante, uma resposta positiva do Governo do Estado, “pois a homenagem, apesar de tardia, é justíssima e perfeita”.

 

ADESÕES E REPERCUSSÃO

 

Convidado a apoiar o Movimento Parque Newton Mendonça, em setembro de 2010, o jornalista Ruy Castro, após receber as informações pertinentes enviadas por Marcelo Câmara, o fez, imediata e diretamente, ao próprio Marcelo, via e-mail. Na mesma semana, Ruy publicou artigo na sua prestigiosa coluna na Folha de São Paulo aderindo à ideia e à proposta de Marcelo Câmara. O texto de Ruy Castro, reproduzido no blog de Luís Nassif, pode ser lido clicando-se no link:

http://www.brasilianas.org/blog/luisnassif/os-50-anos-da-morte-de-newton-mendonca

 

Dias depois, após receber a convocação e informações de Marcelo Câmara sobre as razões e objetivos do Movimento, o jornalista Nelson Motta, em sua famosa coluna, no Jornal da Globo, mesmo não se referindo explicitamente ao Movimento PARQUE NEWTON MENDONÇA foi incisivo e claro ao afirmar que, ao contrário de Tom Jobim, Newton nunca teve a sua arte revolucionária reconhecida, a sua memória cultuada, o seu nome lembrado em qualquer homenagem. A denúncia, corajosamente dita em rede nacional de televisão, com grande repercussão, constituiu um valiosíssimo apoio ao Movimento. O vídeo com a matéria de Nelson Motta pode ser acessado através do link:

http://g1.globo.com/videos/jornal-da-globo/v/newton-mendonca-foi-o-lado-b-de-tom-jobim/1357466/ 

 

A propósito da matéria de Nelson Motta, Marcelo Câmara comenta que, “pela primeira vez, a Rede Globo de Televisão, no texto e na voz de um jornalista da sua equipe, identifica, corretamente, Newton Mendonça como pianista de vanguarda e genial compositor, ousado, promotor de rupturas. Criador de canções, inventor e principal estruturador de uma estética, Newton Mendonça, apesar de escrever letras e partituras, sozinho e com Tom Jobim, jamais foi um letrista. Newton foi músico, exclusivamente músico. Violinista, gaitista, pianista, viveu absoluta e plenamente a música, mesmo tendo a fotografia, o cinema e a política como outros universos de interesse e exercício” – esclarece Marcelo Câmara.

 

Em novembro de 2010, em mensagem dirigida às personalidades que se manifestaram publicamente apoiando a proposta da homenagem, o neto de Newton Mendonça, o jovem Victor Lopes de Mendonça, e sua mãe, Rosália Lopes de Mendonça, em nome da família do compositor, agradeceram o valioso apoio daqueles artistas, historiadores e jornalistas. O neto e a nora de Newton escreveram aos apoiadores: “A campanha, promovida e liderada por Marcelo Câmara, emociona, nos honra e enche de orgulho os familiares de Newton Mendonça, cinquenta anos após a sua morte, especialmente ao receber a sua distinta e prestigiosa adesão, quando o seu nome jamais foi gravado em qualquer logradouro, espaço ou instituição pública ou privada, apesar dos esforços anteriores do próprio Marcelo Câmara.” Victor e Rosália Mendonça destacam que, “desde 1994, ininterruptamente, o historiador e crítico Marcelo Câmara se dedica à missão de elevar e divulgar a música e a vida de Newton Mendonça, a Bossa Nova e a Música Brasileira, estando à frente de todas as iniciativas e empreendimentos artístico-culturais neste sentido”. 

A família registra que, em 1996, Marcelo Câmara eternizou no bronze o nome de Newton Mendonça no local onde existia o seu apartamento na Rua Prudente de Moraes, em Ipanema, onde Newton compôs grande parte de sua obra exclusiva e em parceria com Tom Jobim. No ano seguinte, o jornalista escreveu, dirigiu e apresentou, em Ipanema, o primeiro show sobre a trajetória e a obra do compositor, com os filhos de Newton – Fernando (1959-1999) e Renato Mendonça – e Antônio Nastari. Em 2001, Marcelo Câmara escreveu o livro Caminhos cruzados – a vida e a música de Newton Mendonça (Mauad) a primeira e única biografia do artista. Idealizou e produziu, no ano seguinte, o CD Caminhos cruzados – Cris Delanno canta Newton Mendonça (Ilha Verde/Albatroz), primeiro e único registro fonográfico, com parte da obra exclusiva de Newton e raridades da parceria New-Tom. Em 2008, roteirizou, escreveu, produziu, dirigiu e apresentou, no Vinicius Bar Show, em Ipanema, o espetáculo Caminhos cruzados – a música de Newton Mendonça, primeiro e único show profissional que divulgou a vida e as músicas de Newton Mendonça, estrelado por Alan Vergueiro, sobrinho de Newton. Por fim, a família do compositor enfatiza que “Marcelo Câmara tem sido o estudioso, o guardião e arauto, quase que quixotescamente, do pequeno e fundamental patrimônio de vanguarda e beleza deixado por Newton Mendonça para a Música e a Cultura Brasileira. Sempre, sob qualquer suporte, formato ou mídia – jornal, revista, livro, rádio, TV, cinema, vídeo, Internet, palestra, conferência, debate ou workshop – quando Newton Mendonça é lembrado, defendido e dignificado, se evidencia o trabalho de Marcelo Câmara”.

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EM 2012, UM TOTAL DE 50 FORMADOS
NOS CURSOS DE DEGUSTADOR DE CACHAÇAS

 

Com a realização, em 2012, da quarta e quinta edição do Curso de Formação Básica de Degustador de Cachaças – Amador e Profissional, Marcelo Câmara totaliza meia centena de pessoas formadas, de diversos Estados e do exterior, que adquiriram os conhecimentos fundamentais, teóricos e práticos, para degustar, analisar e julgar cachaças. A partir de junho de 2012, o especialista deixou de organizar este e os outros Cursos que criou, passando a ministrá-los como serviços, dirigidos e vendidos a empresas, instituições e grupos de pessoas interessados. Os Cursos continuam a ser realizados, agora promovidos pelos adquirentes, no Hotel Vermont, em Ipanema, na Cidade do Rio de Janeiro, ou nos locais indicados por eles no Grande Rio e municípios do Estado do Rio de Janeiro.

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                                                                          Flagrante do último curso: Marcelo expõe a sua "pedagogia do gosto".

                                                                                      Foto: Bruno Lira

 

Evento de 28.06.2012

 

5º CURSO DE DEGUSTADOR DE CACHAÇAS
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E INICIAÇÃO PRÁTICA

 

Em Ipanema, Rio
na quinta-feira, 28 de junho de 2012.

Vagas limitadas.
Faça logo a sua inscrição.

 

Todos os valores, conceitos e passos, os segredos
de uma degustação tecnicamente perfeita, planejada e percorrida com ciência e técnica, arte e sabedoria.
Como saber se uma cachaça tem excelência sensorial, é mediana ou ruim.
Aprenda a identificar uma cachaça de excelência.

A estrutura química e sensorial da cachaça.
Quais as propriedades e características organolépticas do destilado nacional?
Quais as causas e fatores que determinam
as virtudes e os defeitos sensoriais de uma cachaça?

Curso único no mundo, intensivo, com duas horas/aula, a ser ministrado pelo Cachaçólogo, Consultor de Cachaças e Degustador Profissional de Cachaças Marcelo Câmara, considerado, internacionalmente, o maior especialista em cachaça.

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                                                                                         A prova sucede as avaliações táctil-visual e olfativa.

                                                                                                        Foto: Bruno Lira

 

Marcelo Câmara é o criador,
foi quem estabeleceu as normas e critérios sensoriais
para a degustação de cachaças.
Ficha de Degustação Marcelo Câmara
é o primeiro instrumento técnico da atividade
e se apresenta absoluta e indispensável,
referência primacial, utilizada no Brasil e no exterior,
para se conhecer a bebida brasileira.

 

Data: 28 de junho de 2012, quinta-feira,
das 16h às 18h

Local: Hotel Vermont
Rua Visconde de Pirajá, 254 – Ipanema
Rio de Janeiro – RJ
(entre as Ruas Farme de Amoedo e
Vinicius de Moraes)

Preços: R$ 390,00 p/ pessoas físicas
R$ 490,00 p/ pessoas jurídicas

Vagas limitadas


Distribuição de material informativo
e, de brinde, uma cachaça de excelência.


Certificado de Participação

Inscrições até 22 de junho através de depósito ou transferência do valor acima p/ Banco do Brasil, Ag. 4476-8, c/c 43.242-3.

 

Efetivação da inscrição: através da confirmação do recebimento do comprovante de depósito ou transferência enviado para o e-mail ilhaverde@ilhaverde.net ou para o fax: 21-2523-5989 e do crédito na referida conta bancária, o candidato receberá,

imediatamente, por e-mail, a sua identificação como inscrito.
Havendo desistência, não haverá devolução do valor pago.

Outras informações através do e-mail acima ou pelo tel. 21-9327-2313.

 

2011:
MAIS UM TEMPO

DE OUSADIA E PROGRESSOS

 

 

Consultoria em Cultura. Consultoria Legislativa. Consultoria em Cachaça. Redação, Revisão e Edição. Dessas quatro consultorias que, regular e profissionalmente, presta a empresas, instituições, eventos e pessoas físicas – os trabalhos técnicos no universo da Cachaça, como tem acontecido nos últimos anos, foram os que ocuparam mais o tempo de Marcelo Câmara. Além das Análises Sensoriais e das Análises de Produto, do Treinamento Profissional em hotéis, da Elaboração de Cartas de Cachaças para restaurantes e de Textos, inclusive para sites da web, atendendo a agentes da produção e do comércio do destilado – para o jornalista e consultor cultural, as duas grandes realizações em 2011 do seu escritório foram: a criação do Curso de Formação Básica de Degustador de Cachaças – Amador e Profissional, o primeiro do mundo, e a extensa consultoria que vem prestando visando à exportação de quatro cachaças de Excelência Sensorial para os EUA, as primeiras a serem comercializadas naquele País. Até o momento, os Estados Unidos somente conhece cachaças industriais e poucas cachaças artesanais (de alambique) sem qualidade ou apenas medianas, com algumas virtudes, mas que não chegam a construir a raríssima e complexa Excelência Sensorial, considerada pelo especialista.

 

Em 2011, numa iniciativa pioneira, Marcelo Câmara ministrou, com muito êxito, três Cursos de Degustador de Cachaças, no Hotel Vermont, em Ipanema, Zona Sul da Cidade do Rio de Janeiro – em junho, outubro e novembro – formando vinte e sete pessoas das mais diversas origens, níveis econômicos, classes sociais, oriundas de vários Estados e do exterior. Notável foi a diversidade dos perfis dos alunos, uns envolvidos diretamente na produção artesanal e industrial da cachaça ou nos setores de distribuição e comércio; alguns interessados em iniciar empreendimentos, inclusive fabricar pinga; e vários apenas na condição de cachaçólogos (estudiosos), pingófilos (amantes da boa pinga), além de jornalistas, curiosos, simpatizantes, entusiastas, todos interessados em conhecer a estrutura físico-química e os peculiares aspectos sensoriais, as virtudes e os defeitos que a bebida brasileira pode apresentar na cor e aparência, no aroma e no sabor. Marcelo teve a honra de ter entre os seus alunos, nos três cursos, mestres e doutores vindos da academia e do mercado, profissionais especializados em destilados, das áreas de Química e da Biologia, dedicados à produção de cachaça. A presença destes especialistas elevou e qualificou ainda mais os diálogos e debates sobre as propriedades e características organolépticas da cachaça.

 

Os cursos se desenvolveram num clima de respeito, participação, camaradagem e, ao final, de confraternização e humor. A nota pitoresca do 3º Curso de Formador de Degustador de Cachaças, realizado em novembro de 2011, em Ipanema, foi o diálogo entre Marcelo Câmara e um dos alunos:

Marcelo - Mas, você é duas vezes transplantado de fígado e bebe?
Aluno - Claro, o fígado não é meu...

 

Por que o norte-americano não bebe cachaça pura?

 

Em mais da metade do ano de 2011, Marcelo Câmara trabalhou intensamente como Consultor de quatro produtores e um exportador empenhados na exportação de quatro marcas de cachaça de excelência para os EUA, todas cachaças novas, descansadas. Marcelo coordena uma equipe e dá a última palavra em todos os passos da venda para o exterior: da escolha das marcas à orientação do consumidor norte-americano para consumir, puro ou como base de drinques brasileiros, um destilado de Excelência Sensorial, passando pela análise sensorial, a conformidade legal e a capacidade comercial da cachaça num mercado que apresenta o maior consumo e a maior demanda latente por destilados do mundo. “O nosso objetivo, com a exportação da cachaça de excelência, explica Marcelo, é ensinar o norte-americano a beber cachaça pura, como ele faz com o uísque, o gin, a vodca, o rum, o bourbon. Ele não bebe cachaça pura porque o que ele tem disponível é imbebível, é ruim, é nauseabundo, vomitativoEntão ele parte para a Caipirinha inferior, de qualquer jeito: álcool ruim, limão e açúcar. É claro que o americano vai continuar a beber o drinque brasileiro, mas não mais uma Caipirinha feita com cachaça industrial ou artesanal sem excelência. Quando ele provar uma cachaça de excelência, ele não apenas vai preferir que ela seja a base da sua Caipirinha, mas, também, vai passar a beber a cachaça de excelência, pura, um primoroso e singular espírito, como ele faz com os outros destilados”.

 

FLAGRANTES DO 3º CURSO DE DEGUSTAÇÃO
24 de novembro de 2011
Hotel Vermont, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ

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 Foto: Bruno Lira                                                                                                                                                                    Foto: Bruno Lira

Argau, cuia e cuité, os instrumentos de degustação,                                                                          Marcelo aplica uma pedagogia do gosto.

além do cálice mínimo com bordas que se fecham.                                                                          Para ter sabor é necessário saber nos dois sentidos:
E as cachaças degustadas no 3º Curso:                                                                                              conhecer e degustar.         

duas novas descansadas (Coqueiro e Mato Dentro),
uma envelhecida (Coqueiro)
e a única cachaça premium de Excelência Sensorial que existe:
a Engenho São Luiz
(última à direita).                                                                                                                                                   
                                                                                                                                                                     
                                                                                                                                                                     
                                                                               

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                                                                                          Foto: Bruno Lira

                                                            Marcelo Câmara explica: a sabedoria sensorial
                                                                             é resultado de vocação, talentos, muito estudo, crítica,

                                                                             reflexão, vivências, convivências e o exercício da degustação, uma arte. 
                                                                             Não há nada de subjetivo ou emocional, de achismos,

                                                                             na Degustação de Cachaças.

                                                                             Todos os passos são dados sob normas e critérios

                                                                             exclusivamente técnicos e científicos.

 

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                                                                                                        Foto: Bruno Lira

                                                                     Para Marcelo, o aroma é a antessala do paladar.

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                                                                                                       Foto: Bruno Lira

                                                                     Aluno de São Paulo degusta na cuia,
                                                                                        a casca do coco cortada ao meio,
                                                                                        usada nos engenhos artesanais.

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                                                                                                       Foto: Bruno Lira

                                                                     A avaliação gustativa sucede as avaliações visual-táctil e olfativa.
                                                                                         O pequeno e lento gole em cálice mínimo e transparente,
                                                                                         com bordas que se fecham.

 

 

Evento de 24.11.2011

 

 

3º CURSO DE DEGUSTADOR DE CACHAÇAS
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E INICIAÇÃO PRÁTICA

 

Vagas limitadas.
Faça logo a sua inscrição.

 

Todos os valores, conceitos e passos, os segredos de uma degustação tecnicamente perfeita, planejada e percorrida com ciência e técnica, arte e sabedoria. Como saber se uma cachaça tem excelência sensorial, é mediana ou ruim. Aprenda a identificar uma cachaça de excelência.

Quais as causas e fatores que determinam as virtudes e os defeitos sensoriais de uma cachaça.

 

Curso único no mundo, com quatro horas/aula, a ser ministrado pelo Cachaçólogo e Degustador Profissional de Cachaças Marcelo Câmara, considerado, internacionalmente, o maior especialista em cachaça.

 

Marcelo Câmara é o criador e foi quem estabeleceu as normas e critérios sensoriais para a degustação de cachaças. A Ficha de Degustação Marcelo Câmara, elaborada no início dos anos 1990, foi o primeiro instrumento técnico da atividade e hoje se apresenta absoluta e indispensável, referência primacial, utilizada no Brasil e no exterior.

 

Data: 24 de novembro de 2011,
quinta-feira, das 15h às 19h

Local: Hotel Vermont
Rua Visconde de Pirajá, 254 – Ipanema
Rio de Janeiro – RJ
(entre as Ruas Farme de Amoedo
e Vinicius de Moraes)

Preço: R$ 800,00

Certificado de Participação

Inscrições através de depósito ou transferência do valor acima no Banco do Brasil, Ag. 4476-8, c/c 43.242-3.

Efetivação da inscrição: através da confirmação do recebimento do comprovante de depósito ou transferência enviado para o e-mail ilhaverde@ilhaverde.net ou para o fax: 21-2523-5989 e do crédito na referida conta bancária, o candidato receberá, imediatamente, por e-mail, a sua identificação como inscrito. Havendo desistência, não haverá devolução do valor pago.

 

 

2º CURSO DE DEGUSTADOR DE CACHAÇAS:
AVANÇOS E DEBATES

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                                                                                                     Foto: Bruno Lira

                                                                                      Marcelo Câmara: teoria e prática sensorial

                                                                                      em cinco horas de exposição e debates

 

 

A estrutura e os aspectos sensoriais da cachaça, segundo as ciências e as tecnologias aplicáveis. As virtudes e defeitos sensoriais da cachaça, suas causas e consequências, nos contextos da produção, do consumo, das leis científicas e no âmbito legal. A Excelência Sensorial da cachaça: valores, normas e critérios de análise e avaliação na sociedade e na cultura brasileira. Esses foram os grandes temas expostos pelo cachaçólogo e degustador profissional Marcelo Câmara e debatidos pelo especialista com os participantes do 2º Curso de Formação Básica de Degustador de Cachaças – Amador e Profissional, realizado no Hotel Vermont, em Ipanema, Rio de Janeiro, no último dia 6 de outubro.

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                                                                                       Foto: Bruno Lira

                                                                          A turma, atenta e participativa, debateu todos os passos da produção

                                                                          e as questões da Excelência Sensorial.

 

Novos quadros relativos ao equilíbrio e características química e sensorial da cachaça construídos por Marcelo Câmara foram apresentados e amplamente discutidos. Destaque para as causas e fatores apontados pelo cachaçólogo como definidores e determinantes da Excelência Sensorial e aqueles que corrompem e degradam o destilado brasileiro. A presença do químico Ricardo Zaratinni, Consultor da Fundação Bio Rio, especialista em destilo e fermentação da cachaça, que dialogou muito com o expositor, ilustrou ainda mais o Curso e estimulou os debates. Participaram da turma do 2º Curso empresários, engenheiros, economistas, jornalistas, estudiosos e técnicos de uma indústria de cachaça, destiladores, fermentadores e engenheiros de alimentos.

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                                                                                                  Foto: Bruno Lira

                                                                                                 O especialista faz a avaliação olfativa,

                                                                                    percorrendo a Ficha de Degustação Marcelo Câmara.

 

Na parte de iniciação prática, foram degustadas as seguintes cachaças de excelência: Mato Dentro, nova “descansada”, de São Luiz do Paraitinga, SP, fabricada na Fazenda Mato Dentro por Manoel Rômulo Cembranelli, produto desconhecido dos cariocas, que recebeu altíssimas avaliações; e Engenho São Luiz, nova “descansada”, de Lençois Paulista, SP, fabricada no Engenho São Luiz pela Família Zillo, marca que está sendo lançada nacionalmente, igualmente muito bem avaliada por Câmara e seus alunos. As cachaças envelhecidas degustadas foram: a campeoníssima Coqueiro Ouro, de Paraty, RJ, fabricada na Fazenda Cabral por Eduardo Mello, segundo Marcelo, “o melhor alambiqueiro de cachaça do mundo”; e SalvaGerais (prata, na idade, não na cor), de João Pinheiro, MG, fabricada na Fazenda SalvaTerra, no distrito de Canabrava, por Danilo Meth e Paulo Sérgio Velloso. Coqueiro e SalvaGerais também receberam julgamentos positivos, dignos de suas respecitivas excelências sensoriais.

 

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                                                                                               Foto: Luiz Carlos Seixas

                                                                                 As Cachaças Mato Dentro e Engenho São Luiz,

                                                                                 ambas de São Paulo, fizeram sucesso na degustação.

 

 

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                                                                                                         Foto: Luiz Carlos Seixas

                                                                                          Coqueiro Ouro, de Paraty, RJ, confirmou o seu primor,

                                                                                          a sua suprema excelência.

 

Evento de 06.10.2011

 

 

2º CURSO DE FORMAÇÃO BÁSICA DE DEGUSTADOR DE CACHAÇAS
AMADOR E PROFISSIONAL


FUNDAMENTOS TEÓRICOS E INICIAÇÃO PRÁTICA

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                                                                                                                     Foto: Bruno Lira

 

 

Todos os valores, conceitos e passos,
os segredos de uma degustação tecnicamente perfeita,
planejada e percorrida com ciência, arte e sabedoria.
Como saber se uma cachaça tem excelência sensorial, é mediana ou ruim.
Aprenda a identificar uma cachaça de excelência.

Curso único no mundo, com quatro horas/aula, a ser ministrado
pelo Cachaçólogo e Degustador Profissional de Cachaças Marcelo Câmara,
considerado, internacionalmente, o maior especialista em cachaça.

 

Data: 6 de outubro de 2011, quinta-feira,
das 14h às 18h

Local: Hotel Vermont
Rua Visconde de Pirajá, 254 – Ipanema – Rio de Janeiro – RJ
(entre as Ruas Farme de Amoedo e Vinicius de Moraes)

Preço: R$ 800,00
Vagas limitadas

 

Certificado de Participação

Inscrições através de depósito ou transferência do valor acima
no Banco do Brasil, Ag. 4476-8, c/c 43.242-3.

Efetivação da inscrição: através da confirmação do recebimento do comprovante
de depósito ou transferência enviado para o e-mail 
ilhaverde@ilhaverde.net
ou para o fax: 21-2523-5989 e do crédito na referida conta bancária.
Havendo desistência, não haverá devolução do valor pago.

 

 

Evento de 06.10.2011

 

 

Enriquecido pela experiência pioneira do
1º Curso de Formação Básica de Degustador de Cachaças,
realizado em junho último, no Rio, vem aí o

 

 

2º CURSO DE FORMAÇÃO BÁSICA
DE DEGUSTADOR DE CACHAÇAS
AMADOR E PROFISSIONAL

 

 

Mais compacto, mais prático, mais precioso,
a ser ministrado pelo Cachaçólogo
e Degustador Profissional de Cachaças

Marcelo Câmara,

considerado, internacionalmente,
o maior especialista em Cachaça.

 

Dia 6 de outubro, quinta-feira, no Hotel Vermont,
em Ipanema, Rio de Janeiro, RJ,
das 14h às 18h

Faça logo a sua inscrição.
Vagas limitadas.

Preenchidas as vagas,
as inscrições serão definitivamente encerradas.

 

Evento de 2.6.2011

 

Uma reportagem

 

1º CURSO DE FORMAÇÃO BÁSICA DE DEGUSTADOR DE CACHAÇAS:

CONHECIMENTO, DEBATES, SUCESSO.

 

 

Sete horas de abordagens sobre temas e aspectos sensoriais da cachaça. Fundamentação teórica e iniciação prática, através de uma Degustação tecnicamente dirigida. Troca de conhecimentos, questionamentos, debates. Análises, críticas e propostas. Este é o saldo do 1º Curso de Formação Básica de Degustador de Cachaças – Amador e Profissional, realizado na última quinta-feira, dia 2 de junho, no Hotel Vermont, em Ipanema, Rio de Janeiro, ministrado pelo cachaçólogo e degustador profissional de cachaças, Marcelo Câmara. Evento inédito, o Curso reuniu produtores artesanais e industriais, comerciantes que atuam no setor; cientistas e pesquisadores de universidades e instituições públicas e privadas; jornalistas e pessoas que se preparam para iniciar a fabricação do destilado. Notável, ainda, foi a presença de um técnico, diretor da maior rede de distribuição de bebidas dos Estados Unidos, que veio ao Rio unicamente para participar do Curso.

 

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                                                                                                            Foto: Bruno Lira

                                                                                             Parte da seleta turma de produtores,

                                                                                             comerciantes, cientistas e técnicos.

Marcelo Câmara além de tratar, amplamente, dos temas e aspectos econômicos, políticos, socioculturais e históricos do universo da cachaça, discorreu, didaticamente, sobre todas as fases da produção do destilado, tanto no regime artesanal como no industrial. Expôs as condutas e os problemas, da escolha do terreno para plantação da cana-de-açúcar ao engarrafamento, distribuição e consumo da bebida. O mercado de trabalho para o Degustador Profissional ocupou parte dos diálogos, o seu lugar e função econômica e social. Os passos da produção, especialmente a colheita, coagem, decantação, fermentação, destilo, “descanso” e envelhecimento foram exaustivamente discutidos, especialmente a complexa estrutura química da bebida e a fascinante fenomenologia físico-química que ocorre nos processos de fabricação, determinantes, decisivos para a qualidade sensorial da cachaça.

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                                                                                                         Foto: Bruno Lira

                                                                               Marcelo Câmara expôs, critica e didaticamente,

                                                                               as normas e critérios sensoriais

                                                                               que criou para a Degustação de Cachaças.

As intervenções dos químicos que participaram do Curso geraram intensos e esclarecedores debates os quais se estenderam durante todo o dia, principalmente acerca dos componentes secundários da fermentação e dos contaminantes e precursores da destilação. Marcelo mostrou como qualquer passo certo, em falso ou errado, do corte da cana ao envelhecimento, incluindo a higienização absoluta de instalações e equipamentos, o tempo natural das reações físico-químicas e o monitoramento de cada fase da produção – podem, afinal, influir, otimizar ou comprometer, a Excelência Sensorial do destilado. Os questionamentos dos participantes e o alto nível dos debates foram, na visão de todos, amplamente enriquecedores, atendendo ao interesse e às demandas apresentadas.

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                                                                                                                     Foto: Bruno Lira

                                                                                                    Pedagogia do gosto: Marcelo dirigiu a iniciação prática.

À tarde, na segunda parte do Curso, Marcelo explicou, critica e didaticamente, o seu pensamento sobre os valores, conceitos e características estabelecidos por ele para a Excelência Sensorial da Cachaça. Detalhou, ainda, as normas e critérios sensoriais que criou e vem praticando nas Análises Sensoriais que realiza para os produtores e nas Sessões de Degustação que dirige em todo o País há quase vinte anos. A partir da Ficha de Degustação que está no seu último livro, o primeiro e único a tratar dos aspectos sensoriais da cachaça, Marcelo desenvolveu outra Ficha, desta vez mais extensa, pedagogicamente construída. Para percorrer todos os itens dessa nova Ficha, especialmente construída para o Curso, foram degustadas as marcas Coqueiro, de Paraty, RJ, e Samanaú, de Caicó, RN, ambos dos tipos Prata e Ouro. As cachaças foram sensorialmente analisadas e criticadas por todos, apontadas as possíveis causas de suas virtudes e defeitos. Além da Ficha de Degustação, foram distribuídos textos sobre a sinonímia da cachaça, os bota-gostos que se harmonizam com a cachaça e receitas de seculares drinques brasileiros à base de cachaça. Ao final, cada aluno recebeu o seu Certificado de Participação personalizado, assinado pelo participante e pelo cachaçólogo e degustador Marcelo Câmara, idealizador e realizador do Curso, que foi saudado e elogiado por todos pela ousadia e vanguarda de organizar o Curso. Marcelo teve a colaboração da designer gráfica Marcela Petersen na montagem dos arquivos digitais e na elaboração do Certificado; e do fotógrafo Bruno Lira, que o assistiu na projeção do roteiro e fotografou o evento.

 

Evento de 9.6.2011

 

 

MARCELO CÂMARA CRITICA
FOLHA DE SÃO PAULO

 

 

O jornal Folha de São Paulo inscreveu um repórter da sua sucursal carioca no 1º Curso de Formação Básica de Degustador de Cachaças – Amador e Profissional, visando à produção de uma reportagem sobre o evento, ministrado pelo cachaçólogo e degustador profissional de cachaças, Marcelo Câmara, em Ipanema, Rio de Janeiro, a 2.6.2011. Infelizmente, para surpresa do especialista e de todos que participaram do Curso, a matéria, rala e reles, tonta e torta, publicada pelo Caderno Comida, no dia 9.6.2011, foi infiel aos fatos, deplorável. Pior foi a sua edição, pois o jornalista responsável pelo Caderno quis fazer gracinha, ser “moderno”, piorando, ainda mais, a pueril matéria. Marcelo enviou carta indignada ao jornal que foi publicada, parte dela, em 1.6, pela ombudsman da Folha, jornalista Suzana Singer, junto a uma resposta ignóbil do editor, à qual foi feita uma tréplica. Esta tréplica não foi publicada, mas distribuída pela ombudsman à Redação do jornal, para conhecimento de todos os jornalistas. Abaixo, vão os três textos nas suas íntegras originais: a carta crítica de Marcelo Câmara, a réplica do editor e a tréplica não publicada, esta cabal e fatal, irrefutável, que “fechou o caixão”, encerrou o debate.

 

 

AO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO
DEGUSTADOR DE CACHAÇAS

 

A matéria sobre o 1º Curso de Formação Básica de Degustador de Cachaças – Amador e Profissional, evento pioneiro, idealizado e realizado por mim em Ipanema, na Cidade do Rio de Janeiro na semana passada, e divulgado pela Folha na edição de 9.6, no Caderno Comida, corrompeu, desonesta e estupidamente, o evento, pelo uso destacado do esquizogalicismo “cachacier”, uma impropriedade não apenas linguística, mas, sobretudo, sociológica, econômica, histórica, política, cultural. A pornografia abortada por algum idiota completamente ignorante e alheio à Cultura e ao universo da bebida brasileira pretende importar do mundo dos vinhos, distante e diverso em tudo da nossa cachaça, a palavra “sommelier” para designar e substituir o nome “Degustador de Cachaças”, provador culto, preparado para o ato cultural de degustar, de “provar para saber e saber para ter mais sabor”, técnica, arte, ofício. A expressão canhestra não denomina, não denota, não expressa, nem ao menos sugere conotação com o trabalho do Degustador de Cachaças. Nada significa. Com ela, alguns querem substituir, também, as palavras “Cachaçólogo” (estudioso, pesquisar da cachaça) e “Pingófilo” (bebedor e amante da boa pinga), palavra que criei há vinte anos. Trata-se de mais um mimetismo tolo e burro, um macaquismo irracional, descabido, um modismo vazio, que, desgraçadamente, tem fascinado alguns editores e povoado certa mídia superficial, capenga e precipitada, da qual a Folha não faz parte. O texto chama a mim e aos participantes do Curso de “cachaciers”, uma das asneiras anuladas durante o Curso. Eu rechaço: “Cachacier é o cacete!”. A reportagem, por esta e outras invenções e desvios, é torta e infiel, desastrosa para quem ama de verdade e promove com seriedade a bebida brasileira. Não reportou os fatos do Curso, nem, ao menos, o seu espírito. Contraria e desmente ideias, a linguagem e propostas expostas por mim e, manifestamente, assumidas pelos participantes do evento. E tenta ocultar e reduzir, no mínimo ironizar, todo o meu pensamento sobre a atividade amadora e profissional do Degustador de Cachaças e sobre a bebida brasileira, trabalho que desenvolvo, consciente e responsavelmente, há mais de quarenta anos. Em síntese: quase tudo que foi publicado nada tem a ver com o que realmente aconteceu em Ipanema.

Marcelo Câmara
Cachaçólogo e Degustador Profissional de Cachaças

 

 

Réplica do Editor do Caderno Comida

 

A rigor, "cachaçólogo" seria um sujeito dedicado ao estudo do processo da produção da bebida e de suas propriedades físico-químicas. É como o enólogo, com os vinhos. Se existisse, a "cachaçologia" exigiria curso de formação universitária, como existe para a enologia na França. O enólogo (ou o "cachaçólogo", como o missivista quer ser) é especialista em técnicas de vinificação e produção de vinhos. Trabalha na vinícola. Ele acompanha o desenvolvimento da videira, sua colheita, a fermentação do vinho, seu envelhecimento e seu envasamento. Creio, a menos que muito me engane, que não exista curso de formação universitária em cachaça no Brasil. O "cachaçólogo" deveria também trabalhar no campo, acompanhar a plantação da cana-de-açúcar, a colheita, a destilação, o envelhecimento (quando for o caso) e o envasamento da cachaça em alambiques. "Cachacier", o nome amplamente empregado no meio gastronômico e por todos os especialistas do país e do mundo, é o sujeito dedicado à degustação e à harmonização da bebida com outros pratos. É justamente isso o que o curso coberto pela reportagem se propõe. É justamente isso o que fazem os "sommeliers", palavra da qual deriva o nome. O curso era de formação de degustadores de cachaça. A rigor, o termo "cachacier", embora ele pessoalmente não goste, não foi mal empregado. Não há erro nenhum na edição.

 

 

A tréplica encaminhada à ombudsman Suzana Singer

OBVIAMENTE NÃO PUBLICADA

 

Suzana, o Editor do Caderno é analfabeto em cachaça, nada sabe do assunto, muito menos sobre a Cultura Brasileira, da qual a Culinária, a Gastronomia, a Cachaça fazem parte. Copiou e fundiu, do dicionário e de uma enciclopédia, verbetes sobre a atividade do enólogo e quis forçar uma analogia de “enólogo” com “cachaçólogo”. Pendurou-se no sufixo "logo" para deitar falso conhecimento e inepta argumentação. Ele acredita que quem não for formado em História não é historiador e quem não é formado em Letras não é escritor. José Honório Rodrigues foi um dos nossos maiores historiadores e não era formado em História. Meu primo Luis da Câmara Cascudo, o mais erudito dos brasileiros do século XX (na opinião de Jorge Amado, "o mais importante dos brasileiros do século"), foi o maior dos cachaçólogos, nunca fez curso superior em cachaça, bacharelado que não existe, nem nunca existiu. Como foram grandes mestres cachaçólogos os abstêmios Mário Souto Maior e o sábio José Manso Pereira no Século XIX, nosso primeiro químico da cachaça. "Cachacier" é, repito, mimetismo tolo e burro de desocupado e ignorante do nosso destilado, próprio de colonizado cultural e subdesenvolvido mental. Macaquismo, modismo. Qualquer pessoa séria do mundo da cachaça repila a bobagem. Não é empregado em lugar nenhum do Brasil, muito menos do exterior, mas apenas em alguns nichos paulistanos do vinho e da cuisine, por gente que não sabe a diferença entre uma pinga e um elixir paregórico. A palavra é invenção, de dez anos, de um boboca aqui do Rio, um porrista, um desses alcoólatras que se dizem animadores da bebida, mas que, na verdade, pelas suas atitudes asnais, acabam se constituindo em "desanimadores" militantes da cachaça. Para a sua informação (não do editor, que é obliterado no tema), "cachaçólogo" não faz degustação de cachaças, nem harmonização com bota-gostos. Cachaçólogo é um estudioso, um pesquisador do assunto. E o curso não foi para formar cachaçólogo, atividade que não depende de formação, mas de ciência, sabedoria. O curso teve por objetivo a formação básica de degustador, que nada tem a ver com cachaçólogo ou pingófilo. Esse editor sabe tanto de cachaça quanto um agricultor de Bebe-Mijo, no Piauí, sabe de esqui no gelo. Precisaria ler e estudar muito, beber, viver e conviver muito no universo da cachaça, por décadas, para tentar escrever um monossílabo a respeito. A matéria é péssima. O editor e a edição, bem piores. O editor do Caderno quis fazer gracinha com assunto sério, no qual ele é nulo.

 

Atenciosamente,

 

Marcelo Câmara.

Evento de 02.06.2011

 

 

1º CURSO DE FORMAÇÃO BÁSICA DE DEGUSTADOR DE CACHAÇAS
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E INICIAÇÃO PRÁTICA

 

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                                                      Marcelo Câmara

                                                                         Foto: Bruno Lira

 

 

Todos os valores, conceitos e passos,
os segredos de uma degustação tecnicamente perfeita,
planejada e percorrida com ciência, arte e sabedoria.
Como saber se uma cachaça tem excelência sensorial, é mediana ou ruim.
Aprenda a identificar uma cachaça de excelência.

Curso inédito no mundo, com sete horas/aula, a ser ministrado
pelo Cachaçólogo e Degustador Profissional de Cachaças Marcelo Câmara,
considerado, internacionalmente, o maior especialista em cachaça.

 

 

Data: 2 de junho de 2011, quinta-feira,
das 10h às 13h e das 14h às 18h

Local: Hotel Vermont
Rua Visconde de Pirajá, 254 – Ipanema – Rio de Janeiro – RJ
(entre as Ruas Farme de Amoedo e Vinicius de Moraes)

Preço: R$ 800,00
Vagas limitadas

 


Certificado de Participação

Inscrições até 1º de junho de 2011,
através de depósito ou transferência do valor acima
no Banco do Brasil, Ag. 4476-8, c/c 43.242-3.

Efetivação da inscrição: através da confirmação do recebimento do comprovante
de depósito ou transferência enviado para o e-mail 
ilhaverde@ilhaverde.net 
ou para o fax: 21-2523-5989 e do crédito na referida conta bancária.

2009

 

MARCELO CÂMARA ELABORA CARTAS DE CACHAÇAS
PARA OS MAIS CATEGORIZADOS HOTÉIS, RESTAURANTES E BARES
DO BRASIL E DO EXTERIOR

 

Cachaçólogo há mais de quarenta anos, pingófilo e degustador, o primeiro a se profissionalizar no mundo, MARCELO CÂMARA é considerado, internacionalmente, o maior conhecedor do assunto "cachaça", unindo sabedoria, ciência, técnica, vivências e convivências. Autor de dois livros de vanguarda, únicos na bibliografia especializada, com múltiplas ações exitosas realizadas e de centenas de trabalhos publicados no universo da bebida brasileira, o especialista - dentro dos múltiplos serviços de consultoria que, há décadas, presta a empresas, instituições, eventos e personalidades, nos setores privado e público - vem, atualmente, se empenhando na elaboração de CARTAS DE CACHAÇAS para os mais importantes e conceituados hotéis, restaurantes e bares do País e do exterior. 

Além de construir cartas somente com as poucas e preciosas marcas de excelência existentes no mercado, mesclando-as, quando é possível, com outras de qualidade e de expressivas da região onde se localiza o hotel ou restaurante ou bar. O consultor sugere os bota-gostos, isto é, os petiscos, acepipes, os pratos, as iguarias comuns ou típicas da região e disponíveis na casa, que se harmonizam com cada uma das cachaças oferecidas, bem como os preços a serem praticados. As cachaças são listadas segundo a sua tipologia e características e trazem, cada uma, informações fundamentais sobre a sua origem e produção e, segundo a avaliação crítica de Marcelo Câmara, as suas respectivas virtudes sensoriais e a forma e a oportunidade de saboreá-las com inteligência e prazer. Maiores informações nas páginas Áreas de Atuação Serviços e Produtos e Armazém Paraty deste site. Para contato, clique aqui ou ligue para os telefones: 21-99327-2313.

 

 

 

Evento de 17 de agosto de 2009

 

MARCELO CÂMARA

RECEBE MÉRITO FAGUNDES VARELA

 

No último 17 de agosto, Marcelo Câmara esteve na bela e serrana cidade de Rio Claro, RJ, pérola verde cravada na Serra do Mar, à beira do Rio Piraí. Em sessão solene da Câmara Municipal, recebeu uma bela homenagem e a Medalha do Mérito Fagundes Varela, a mais alta comenda do município. O prefeito Raul Machado, ao comunicar a indicação de Marcelo para recebê-la escreveu que, com a insígnia, "o povo rioclarense homenageia os cidadãos que, de maneira marcante, na área de sua atuação, destacam-se a ponto de ter da nossa gente o aplauso e o reconhecimento". Acrescentou que Rio Claro é beneficiário das suas ações nos campos da Comunicação e da Cultura. Junto com a preciosa Medalha, em ouro e cores, que traz a cabeça do genial poeta romântico Luiz Nicolau Fagundes Varela,"o cantor da natureza e da liberdade", o mais ilustre filho do município, um Diploma. Nele é registrado que o Mérito Fagundes Varela é conferido a Marcelo Câmara como uma "justa homenagem aos relevantes serviços prestados à comunidade rioclarense, contribuindo, efetivamente, para o desenvolvimento da nossa cidade". Segundo Câmara, os serviços citados são, na verdade, um dever a ser feito, por tudo que Rio Claro lhe deu e fez por ele, "este pobre e teimoso trabalhador intelectual", na sua autoavaliação. "Rio Claro me deu olhos para ver o mundo", afirma Marcelo. Há muitos anos o jornalista e escritor não ia a Rio Claro, lugar, nas palavras dele, "que está no meu coração desde a infância e tenra juventude, estações onde lá amei, cresci e fui feliz". Para o agraciado, "foi uma viagem rápida, de horas, à delicada e deliciosa Rio Claro. Afetos, ternuras, emoções várias. Revi amigos, abracei-os e chorei. De júbilo e gratidão. E, também, de saudade. Das belas e ricas fazendas, dos tempos de sonho e festa que lá vivi e dos amigos que partiram", concluiu Marcelo Câmara.

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Ao pé da sede da legendária Fazenda Rio das Canoas, hoje abandonada, em Rio Claro, RJ,

Marcelo Câmara abraça seus dois amigos fraternos de infância, os quais não via há 44 anos:

Jorge Quintino (à dir.) e Pedro Quintino, o Pedroca. Nesse lugar encantador,

os três, amigos fraternos, meninos da roça, viveram os melhores anos de suas vidas na década de 1960.

 (Foto Edvandro Ribeiro Quintino)

 

Evento de abril de 2008

 

SHOW CAMINHOS CRUZADOS
FOI UM SUCESSO

 

Casa cheia, aplausos continuados, muitos elogios, sucesso. Esses os resultados do show do violonista e cantor Alan Vergueiro, Caminhos cruzados – a música de Newton Mendonça, o primeiro espetáculo com a obra do primeiro e fundamental parceiro de Tom Jobim, quarenta e oito anos após a morte do pianista e compositor. Newton Mendonça (1927-1960) e Tom Jobim (1927-1994) formaram a mais importante dupla da Bossa Nova. O show, escrito, dirigido e apresentado por Marcelo Câmara, aconteceu a 8 de abril último, no Vinicius Show Bar, em Ipanema, Rio de Janeiro, espaço considerado o “templo da Bossa Nova”, e foi assistido por quase uma centena de pessoas. Juquinha Stockler, “o rei da vassourinha”, considerado “o baterista da Bossa Nova”, que gravou, com João Gilberto, Desafinado, Samba de uma nota só e Chega de saudade e outros clássicos, prestigiou o acontecimento em companhia do cantor Edson Vaz, e considerou o evento “verdadeiro, providencial, excelente”.

 

Alan Vergueiro, sobrinho de Newton Mendonça, percorreu toda a obra do compositor, com releituras próprias dos hits Desafinado, Samba de uma nota só, Meditação, Discussão, Caminhos cruzados, Foi a noite, passando por joias raras da parceria New-Tom, como Brigas e O domingo azul do mar, até as criações exclusivas de Newton Verdadeiro amor, O mar apagou, Canção do azul e Seu amor, você, além da obra inédita Vento frio. Alan Vergueiro apresentou, pela primeira vez, a canção Quero você, “uma obra prima”, segundo Marcelo Câmara, composição de Newton Mendonça, principal tema da trilha sonora de Wagner Tiso para o filme Os Desafinados, de Walter Lima Júnior, estrelado por Rodrigo Santoro e Selton Mello, que será lançado ainda este ano. Marcelo Câmara, também produtor do show, autografou a biografia de Newton escrita por ele e lançada em 2001 e o CD que produziu em 2002, ambos homônimos do show, e avaliou o espetáculo como “histórico e maravilhoso”. O show teve a participação dos músicos Liandro Goes no sax e na flauta, Paulo Soza no baixo e Carlinhos Batera na bateria. O show contou ainda com as vozes das cantoras Núbia Santos e Olívia Pineschi.

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No Vinicius, em Ipanema, da esq. p/ dir.: Marcelo Câmara, Liandro Goes,

Paulo Soza,  Carlinhos Batera e Alan Vergueiro no violão e voz.

 (Foto Cida Santos) 

Música contemporânea

 

Newton Mendonça é um compositor de uma obra pequena, de extensão proporcional ao tempo que ele viveu, porém grandiosa e importantíssima para a Música Popular Brasileira, especialmente em relação aos passos que foram dados logo após a sua morte, de infarto, a 22 de novembro de 1960, quando ele contava apenas 33 anos. Era a consolidação do movimento e da estética da qual ele foi um dos mestres: a Bossa Nova. Das sete composições assinadas por Antonio Carlos Jobim com mais de 1 milhão de execuções em todo o mundo, três são em parceria com Newton Mendonça - Samba de uma nota só, a segunda música brasileira mais executada no mundo, Desafinado e Meditação; outras três são criações solitárias de Tom (Águas de março, Wave e Insensatez) e uma ele fez com Vinicius de Moraes (Garota de Ipanema). Newton deixou 35 composições - sambas, sambas-canções, choros, canções e marchinhas de Carnaval. Destas, 28 são de sua autoria exclusiva, 18 com Tom Jobim e 1 com Fernando Lobo. 22 foram gravadas, 13 continuam inéditas (11 de autoria exclusiva e 2 com Tom Jobim). 

Original, primoroso, perturbador” – assim Marcelo Câmara qualifica Newton Mendonça, “um artista iluminado que ousou com suas criações revolucionárias, um grande melodista, construtor, na década de 1950, de soluções harmônicas ainda hoje preciosas, espantosas". Segundo o crítico, Newton faleceu ainda moço, sem ver sua obra gravada, nem o sucesso internacional da Bossa Nova. “Newton e Tom, juntos e separados, criaram e ousaram antes do estilo sintetizar-se e sistematizar-se, emblematicamente, na batida do violão e na voz de João Gilberto”, avalia. Marcelo Câmara explica: “Quem assistir ao show contemporâneo de Alan Vergueiro e ouvir a obra de Newton Mendonça, todas compostas até 1960, irá constatar que Newton Mendonça foi, sem dúvida, uma vanguarda na Música Popular Brasileira do seu tempo. Irá verificar que a excelência e a novidade permanente de sua música fazem com que o ipanemense Newton Mendonça continue sendo um compositor surpreendente, contemporâneo, artista de uma obra eterna”. 

Trajetória

Com o nome artístico anterior de Arildo Oliveira, o violonista, cantor, compositor e arranjador Alan Vergueiro possui vasta experiência como artista da noite do Rio e Niterói desde 1978 quando criou a Banda Vitrô. Em 1984, passou a integrar a banda Um pouco de Brasil. Na década de noventa, embarcou para a Europa, onde foi se unir ao seu primo e filho de Newton Mendonça, o violonista, cantor e compositor Fernando Mendonça, falecido em 1999. Viveu e trabalhou por três anos consecutivos em Portugal, Espanha e França, tocando e cantando em boates, teatros, hotéis e cassinos. Retornando ao Brasil em 1995, faz parte da banda Suave Veneno. Hoje, Alan, além de se apresentar sozinho, forma um quarteto com o saxofonista e flautista Liandro Góes, o baixista Paulo Soza e o baterista Carlinhos Batera. Aluno da Escola de Música Villa-Lobos, no Rio, está terminando o curso básico e se prepara para iniciar o Curso Técnico de Arranjos Musicais.

2009

 

ESPORTE E INSERÇÃO SOCIAL

 

Chegou às livrarias uma obra de vanguarda, única no continente americano: Dinastia Paraolímpica (Ed. SENAC-DF), do jornalista Sérgio Siqueira, especialista em esportes de alto-rendimento para atletas com deficiência, com fotografias de Mike Ronchi e Graziella Milettie. O livro, lançado na Bienal do Rio, trata das vinte modalidades esportivas praticadas nos Jogos Paraolímpicos, suas regras, sua história, como cada uma surgiu no mundo, como chegaram ao Brasil, os feitos de seus principais atletas, os rankings nacionais e internacionais. Informativo, de caráter educativo e forma didática, com fotos fortes, de grande impacto, e textos leves, saborosos - o livro pretende dar a partida em um movimento nacional de promoção do esporte como o mais ágil e saudável fator de inserção social de 26 milhões de pessoas que em nosso país apresentam algum tipo de deficiência, e é dedicado "aos pais, amigos, poetas, seresteiros, namorados" desses brasileiros. Em outubro, o livro terá lançamento em Brasília, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal, durante o seminário Inserção Social em Movimento. Sérgio e Mike são os autores de um outro livro, Deuses Paraolímpicos - Atenas 2004, uma coletânea de fotos das Paraolimpíadas realizadas na Grécia.

Evento de 9 de agosto de 2007

 

SUCESSO NA AVENIDA PAULISTA

 

Cerca de oitenta pessoas assistiram à palestra com degustação de cachaças do jornalista e escritor Marcelo Câmara na noite de 9 de agosto no importante Fórum de Eventos Culturais da Livraria Fnac, na Avenida Paulista, em São Paulo, SP. O autor percorreu o universo da cachaça e discorreu sobre temas e questões do seu último livro Cachaças bebendo e aprendendo - Guia prático de degustação / Cachaças drinking and learning - Practical guide to tasting (Mauad), a primeira obra do mundo a tratar dos aspectos sensoriais do destilado brasileiro. Cachaçólogo, pingófilo e degustador profissional, Marcelo dialogou com leitores, respondeu a perguntas e demoliu ficções e mentiras que circulam na mídia e na Internet acerca da Cachaça. Além de dirigir uma sessão didática de degustação de pingas novas e envelhecidas, ele autografou os seus livros. Presentes ao evento, empresários, profissionais liberais, intelectuais, universitários, leitores fiéis como o baterista Miltinho, do Sexteto Jô Onze e Meia, e estrangeiros interessados na bebida brasileira, como a jornalista norte-americana Grace Fan, correspondente em São Paulo da agência norte-americana Dow Jones, do grupo do Wall Street Journal, e o alemão Hans C. Heuberer, consultor de informática radicado na capital paulista. Foram degustadas as marcas de excelência sensorial: Coqueiro, de Paraty, RJ; Samanaú, de Caicó, RN; e SalvaGerais, de João Pinheiro, MG.

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                                                                                             Marcelo Câmara recebeu Hans C. Heuberer

na Fnac Paulista.

(Foto H. C. Heuberer)

Evento de 31 de maio de 2007

 

CACHAÇA SALVA GERAIS VENCE NO RIO

 

Cerca de quarenta pessoas participaram no último dia 31 de maio, na Saraiva MegaStore Rio Sul Shopping Center, na cidade do Rio de Janeiro, do Bate-papo com degustação de cachaças com o jornalista e escritor Marcelo Câmara, dentro do projeto Papos & Idéias da rede de Livrarias Saraiva. O autor, que é cachaçólogo, pingófilo e degustador profissional de cachaças, conversou durante duas horas e meia com um grupo de leitores interessados em conhecer as características sensoriais da bebida brasileira, além dos seus aspectos históricos, socioculturais e econômicos. Marcelo dirigiu uma sessão de “degustação passo-a-passo”, respondeu a perguntas dos presentes e discutiu questões relacionadas à produção e ao consumo da cachaça. Ao final do encontro, antes de Marcelo autografar os seus livros Cachaças bebendo e aprendendo e Cachaça – Prazer Brasileiro, ambos editados pela Mauad, a Cachaça SalvaGerais-Prata, de João Pinheiro, MG, foi aclamada como a melhor pinga envelhecida da noite, entre as três marcas de excelência degustadas. As outras duas marcas foram a Samanaú, de Caicó, RN, e a Coqueiro, de Paraty, RJ, esta a única cachaça nova e branca provada no evento.

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Marcelo Câmara (à extrema dir.), ao final da degustação na Saraiva,

autografou seus livros sobre cachaça.

(Foto Carmen Koch)

Eventos de 29 e 30 de março de 2007

 

MARCELO CÂMARA EM NATAL

 

O jornalista e escritor fluminense Marcelo Câmara, 57, ingressou a 29 de março último no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, com sede em Natal, como sócio correspondente, no dia que a mais antiga instituição cultural do Estado completou 105 anos de existência. Na Casa da Memória Potiguar tiveram assento Câmara Cascudo, Gilberto Freyre, Nestor Lima, Manoel Rodrigues de Mello, Américo de Oliveira Costa, e hoje atuam Diógenes da Cunha Lima e Enélio Petrovich, entre outros intelectuais brasileiros. No dia seguinte, Marcelo Câmara lançou, na Livraria Siciliano, na loja do Natal Shopping, o seu último livro Cachaças bebendo e aprendendo – Guia prático de degustação (Mauad), o primeiro livro do mundo de degustação de cachaças. A presença do escritor na capital potiguar teve grande repercussão na mídia local.

 

Marcelo Nóbrega da Câmara Torres, natural de Angra dos Reis, RJ, é filho de seridoenses, descendente de tradicionais famílias potiguares: Araújo de Açu, Nóbrega de Caicó, Câmara de João Câmara (antiga Baixa Verde) e Torres de Touros. Na noite de aniversário do Instituto Histórico, o novo sócio foi saudado por Dorian Gray Caldas, consagrado artista plástico e poeta. Após a sua investidura, Marcelo fez a conferência Câmara Torres: um homem público, sobre a vida e obra de seu pai, José Augusto da Câmara Torres (* Caicó, RN, 1917 – † Niterói, RJ, 1998), jornalista, educador, advogado e político, sócio do Instituto, que viveu a maior parte da vida no Rio de Janeiro.

 

A edição de Cachaças bebendo e aprendendo teve o apoio cultural da Cachaça Samanaú, fabricada em Caicó, por Dadá Costa, considerada a melhor do Nordeste e que já tem ardorosos devotos no Rio de Janeiro e em outros Estados. Com quase duzentas páginas, belo formato portátil, primoroso projeto gráfico, a obra é ricamente ilustrada com fotos coloridas do Sítio Samanaú, de Caicó, onde é fabricada a Samanaú. A designer Marcela Petersen, filha de Marcelo Câmara, assina o projeto gráfico do livro, e as fotografias são do jornalista e fotógrafo caicoense Raimundo Melo e do fotógrafo carioca Bruno Lira, neto da caicoense Eulália Medeiros, radicada há muitos anos no Rio de Janeiro.

 

Raízes potiguares

 

Cachaças bebendo e aprendendo é o quinto livro de Marcelo Câmara, também consultor cultural, editor e consultor legislativo do Senado Federal (aposentado), onde assessorou Darcy Ribeiro. De ascendência e com grandes identidades no Rio Grande do Norte, Marcelo teve em Câmara Cascudo, desde a juventude, um mestre nos seus trabalhos nas áreas da Sociologia, Antropologia e Folclore. O pai, José Augusto da Câmara Torres, pertence aos Câmara do monumental Câmara Cascudo, e do senador João Severiano da Câmara. Era sobrinho do célebre advogado Aprígio Câmara, que fez importante carreira em São Paulo, e tinha parentesco com Aluísio Alves. A mãe, a professora Gertrudes Nóbrega da Câmara Torres, Tudinha (* Caicó, RN, 1919 – † Niterói, RJ, 1989), filha do patriarca Joaquim Gorgônio da Nóbrega, pertencia à estirpe de Janúncio da Nóbrega e era prima de Dinarte Mariz. No Rio, José Augusto chegou com quinze anos, depois de fundar e dirigir jornal em Caicó e integrar a turma de Eugênio de Araújo Sales, atual cardeal emérito do Rio de Janeiro, e do músico Túlio Tavares, irmão do grande maestro e compositor Mário Tavares, no Colégio Santo Antônio, dos Irmãos Maristas, em Natal. No Rio de Janeiro, fez carreira como jornalista, técnico de educação, advogado e político, com quatro mandatos de deputado estadual, duas vezes secretário de Estado, membro do Conselho Estadual de Educação, constituindo-se numa importante personalidade da história política e cultural do Estado do Rio de Janeiro.

 

Marcelo Câmara é primeiro e único degustador profissional de cachaças em atividade no País e o criador das normas e critérios sensoriais para degustação da bebida brasileira. Pingófilo (amante e bebedor da boa pinga) há mais de meio século e cachaçólogo (estudioso) há mais de quarenta anos, com dezenas de trabalhos publicados sobre o tema, ele é o autor de outro livro também de vanguarda, Cachaça – Prazer Brasileiro (Mauad), o primeiro dirigido ao mercado, ao consumidor real e potencial

 

Evento de 8 de fevereiro de 2007

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O médico Jairo Bouer (à esq.) entrevista Marcelo Câmara

no programa Ao Ponto dedicado ao tema "álcool".

2007

BEBENDO CACHAÇA EM REDE NACIONAL

 

O cachaçólogo, pingófilo e degustador Marcelo Câmara esteve no último dia 8 deste mês de fevereiro no programa AO PONTO, do Canal Futura, em rede nacional, degustando as cachaças Coqueiro, de Paraty, RJ, e Samanaú, de Caicó, RN. Entrevistado pelo médico Jairo Bouer, que apresentou um programa sobre o álcool, Marcelo falou sobre como e quando beber, com sabedoria e prazer, a nossa amada pinga, o melhor destilado do mundo. Ele considera as marcas que degustou insuperáveis em Excelência Sensorial quanto ao aroma e sabor. O programa foi reprisado, também em rede, nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro.

 

 

ROMANCE DO SURURU

 

Marcelo Câmara recomenda aos amigos, parceiros e clientes, o livro O sururu que virou ostra (Scortecci), romance-denúncia, ecológico e político, do cientista alagoano Luiz Ferreira da Silva. O livro trata do sururu, molusco que é alimento e renda de milhares de nordestinos, ao contar a saga de Belarmino, um sururuzeiro, no belo sistema flúvio-marinho-lagunar da grande Maceió, que, milagrosamente, resiste à degradação ambiental e à incompetência dos governos. Literatura leve, gostosa, necessária, com muita informação e humor. Este é a quarta obra literária de Luiz Ferreira, engenheiro agrônomo, pesquisador, especialista em solos, consultor científico de prestígio internacional.

 

CACHAÇA NA UNIVERSIDADE

 

Cachaça - uma dose de Brasil é título e assunto do vídeo dirigido por Tatiani Costa e Andréia Benite, da turma de Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, da Uniara - Centro Universitário de Araraquara, SP, trabalho de conclusão de curso que acaba de receber a nota 10 da banca examinadora. O vídeo, com 43'12" de duração, tem o seu texto extraído do livro Cachaça - Prazer Brasileiro (Mauad), do jornalista e consultor cultural Marcelo Câmara, considerado o maior especialista na matéria, e aborda aspectos históricos, socioantropológicos e econômicos da bebida nacional. Além dos depoimentos de Marcelo Câmara que roteirizam o trabalho, dezenas de alambiqueiros, comerciantes, pingófilos e pesquisadores de universidades brasileiras testemunham sobre a realidade da nossa pinga no País e no mundo.

 

 

 

CACHAÇA NO CANAL FUTURA

 

 

Desde setembro de 2005, o programa Sala de Notícias, do Canal Futura, uma emissora educativa, vem reprisando, com grande audiência e sucesso, uma longa reportagem especial sobre a cachaça, tendo como principal entrevistado e condutor do roteiro, o cachaçólogo, pingófilo e degustador Marcelo Câmara. A última exibição ocorreu a 23 de janeiro de 2006. No site do Canal Futura, a emissora sintetiza o programa especial: CACHAÇA -  uma história que se mistura com a própria história do Brasil. Em quase quinhentos anos de vida, a brasileiríssima cachaça já frequentou senzalas, palácios, botequins e hoje é apreciada por paladares exigentes em restaurantes sofisticados. A bebida mais querida do país, depois da cerveja, é também um dos destilados mais consumidos do mundo. No programa de hoje, você vai conhecer os segredos da boa cachaça. O ritual de fabricação do produto artesanal. A produção nas indústrias e o desafio da exportação. E ainda: o aroma que deve guiar o consumidor na hora de escolher uma cachaça de qualidade.

                                                                                                                                                                                                               ________________________________________________________________________________________________________________  Jornal do Brasil
Segunda-feira, 28/NOV/2005

Coluna Hilde
Hildegard Angel

com Sylvia de Castro e Andréa Cardoso

 

 

AULA DE PINGA

 

 

O cachaçólogo e pingófilo Marcelo Câmara, único degustador profissional de cachaças em atividade no país, foi procurado para fazer uma degustação pedagógica para o presidente Lula, sua comitiva e exportadores brasileiros, na visita que ele fez ao Rio semana passada. Seria no Hotel Glória, no Encontro Nacional de Comércio Exterior... 
As pingas servidas ao presidente seriam a Coqueiro e Corisco, ambas da terra da cachaça, Paraty, o mais tradicional (450 anos) centro produtor e de excelência da bebida. Misteriosamente, na última hora, a contratação de Marcelo foi suspensa. A recomendação anterior era de que ele deveria passar para Lula, em alguns minutos e com boa didática, muita informação cultural e econômica sobre o produto e a arte de beber com sabedoria e prazer. Seria uma bela aula para Lula pois, segundo o degustador, ''pelo que se noticia, o presidente bebe mal, não conhece cachaça e não sabe escolher as raríssimas marcas de qualidade superior'', ai, ai...

 

2005

MARCELO CÂMARA EM CABO VERDE

 

 

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A revista Artiletra, a mais importante publicação de educação, ciência e cultura de Cabo Verde, publicou, em seu número 68, de 2005, uma extensa entrevista com o jornalista, escritor e consultor cultural Marcelo Câmara. A entrevista, sob o título Cachaça também é literatura, mereceu chamada de capa da revista, e foi conduzida por Céres Vidal e Veladimir Romano, grande jornalista caboverdiano e intelectual de prestígio internacional, filho de B. Léza, principal músico e compositor daquele país. B. Léza, cujo centenário foi celebrado a 3 de dezembro último, é o criador da maioria dos sucessos, que correm mundo, da grande musa da canção de Cabo Verde, Cesária Évora.

 

Na entrevista, ilustrada com fotos de Marcelo Câmara degustando a boa pinga e conversando com Jô Soares, o autor fala de questões históricas e socioantropológicas levantadas no seu último livro, Cachaça - Prazer Brasileiro (Mauad), apresenta uma síntese do seu pensamento sobre o destilado nacional e discorre sobre as identidades e diferenças entre a nossa pinga e o grogue, aguardente de cana-de-açúcar de Cabo Verde, nascida ainda no século XVI, pouco depois da nossa amada Cachaça.

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